sábado, 3 de outubro de 2009

Poluição do Ar na cidade de Garça-SP

Garça é uma cidade maravilhosa que oferece aos seus cidadãos um alto índice de qualidade de vida. Mas infelizmente temos que conviver com um péssimo exemplo que vai contra todas as recomendações que visam proteger o meio ambiente : as queimadas. E não percebemos esforço algum por parte das nossas autoridades em solucionar o problema e punir os responsáveis. Enquanto isso vamos convivendo com a fumaça, com a fuligem e outros males provocados pela poluição.































sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Ciclo Menstrual

Sistema Reprodutor Feminino




Representação do Ciclo Menstrual de 28 dias

Variação Hormonal dentro do Ciclo


Ciclo Ovariano, Hormonal e Uterino



Desenvolvimento Embrionário


















Sistemas de Reprodução

Sistema Reprodutor Masculino




O Sistema Reprodutor Masculino é formado por: testículos, epidídimos, ductos deferentes, vesículas seminais, próstata, uretra e pênis.






Sistema Reprodutor Feminino





O Sistema Reprodutor Feminino é formado por: ovários, tubas uterinas, útero, vagina e vulva.










quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Gravidez na Adolescência

Gravidez na Adolescência

A gravidez precoce está se tornando cada vez mais comum na sociedade contemporânea, pois os adolescentes estão iniciando a vida sexual mais cedo. A gravidez na adolescência envolve muito mais do que problemas físicos, pois há também problemas emocionais, sociais, entre outros. Uma jovem de 14 anos, por exemplo, não está preparada para cuidar de um bebê, muito menos de uma família. Com isso, entramos em outra polêmica, o de mães solteiras, por serem muito jovens os rapazes e as moças não assumem um compromisso sério e na maioria dos casos quando surge a gravidez um dos dois abandona a relação sem se importar com as conseqüências. Por isso o número de mães jovens e solteiras vem crescendo consideravelmente. É muito importante que haja diálogo entre os pais, os professores e os próprios adolescentes, como forma de esclarecimento e informação.
Mas o que acontece é que muitos pais acham constrangedor ter um diálogo aberto com seus filhos, essa falta de diálogo gera jovens mal instruídos que iniciam a vida sexual sem o mínimo de conhecimento. Alguns especialistas afirmam que quando o jovem tem um bom diálogo com os pais, quando a escola promove explicações sobre como se prevenir, o tempo certo em que o corpo está pronto para ter relações e gerar um filho, há uma baixa probabilidade de gravidez precoce e um pequeno índice de doenças sexualmente transmissíveis. O prazer momentâneo que os jovens sentem durante a relação sexual transforma-se em uma situação desconfortável quando descobrem a gravidez.
É importante que quando diagnosticada a gravidez a adolescente comece o pré-natal, receba o apoio da família, em especial dos pais, tenha auxílio de um profissional da área de psicologia para trabalhar o emocional dessa adolescente. Dessa forma, ela terá uma gravidez tranqüila, terá perspectivas mais positivas em relação a ser mãe, pois muitas entram em depressão por achar que a gravidez significa o fim de sua vida e de sua liberdade.
Por Eliene PercíliaEquipe Brasil Escola

Sinais de Gravidez

No período em que a mulher tem um embrião dentro de si em desenvolvimento, seu organismo passa por alterações que se acentuam a cada dia de acordo com o desenvolvimento do bebê. Dentre todos os sinais que uma mulher percebe ao engravidar, a ausência da menstruação é a mais evidente.
A menstruação nesse período é evitada pelo hormônio produzido a partir da fecundação chamado gonadotrofina. Existem mulheres que apresentam uma menstruação mais leve no primeiro mês, ocorre quando o óvulo fertilizado se hospeda no revestimento uterino provocando tal sangramento.
Dentre os inúmeros sinais que evidenciam a gravidez podemos citar: enjôo, mal-estar, mamas inchadas e sensíveis, cansaço diário, pressão na bexiga, fadiga, aceleração dos batimentos cardíacos, ansiedade, estresse, prisão de ventre, fome em excesso, inchaço, irritabilidade, aumento da necessidade de urinar, aumento da secreção vaginal, rejeição a cheiros e outros.
Ao apresentar alguns destes sinais, a mulher deve procurar um médico para que seja realizado um exame de sangue para confirmar a condição e a partir desta confirmação, que também pode ser feita por um exame de farmácia, a mulher passa a seguir orientações médicas acerca da nutrição, exercícios físicos e de relaxamento. Sinais como sangramentos, dor de cabeça forte e persistente, tontura, cólicas, febre, calafrios, secreção vaginal anormal e outros devem ser relatados ao médico, pois tais sinais podem revelar alguma anormalidade no organismo materno ou no desenvolvimento do bebê.
Por Gabriela CabralEquipe Brasil Escola

Exame Pré-Natal
Pré-Natal é o nome dado ao acompanhamento médico dedicado a mulher e ao bebê durante todo o período gestacional. Neste acompanhamento o médico dá instruções à futura mamãe, como cuidados com a alimentação, formas de se manter confortável, estimulação do bico do seio, polivitamínicos a serem ingeridos e outras bem como a realização de exames. As consultas devem ser iniciadas o quanto antes para que sejam feitos os exames necessários que garantirão a saúde da gestante e do bebê bem como a detecção de alguma doença ou disfunção, se houver. Os exames identificam gestações normais e gestações de alto risco que assim é considerada quando apresentam alguma doença na mãe ou no bebê. Os exames solicitados são: Hemograma completo; Glicemia; Tipagem sanguínea; Urina; Papanicolaou; Sorologia para detectar ou não toxoplasmose e rubéola; Avaliação de infecções para detectar ou não sífilis, hepatite B, AIDS. No pré-natal, o médico também irá controlar o ganho de peso pela gestante que não deve ultrapassar 12 kg, pois o ganho excessivo de peso pode desencadear problemas como hipertensão, diabetes gestacional, retenção de líquidos e outros. A hipertensão é a causa mais freqüente de gravidez de alto risco, pois pode desenvolver pré-eclampsia e trazer complicações mais sérias que podem colocar a vida da mãe e do bebê em risco. A gestante também deve fazer um pré-natal odontológico que auxiliará na sua higienização bucal e do bebê, já que neste período as motivações da gestante estão todas voltadas às preparações para a chegada do bebê. Neste período, a gestante sente muita indisposição e “preguiça” e algumas deixam de lado a escovação.

Aborto

A expressão “aborto” se caracteriza pela morte do embrião ou feto, que pode ser espontânea ou provocada. Anomalias cromossômicas, infecções, choques mecânicos, fatores emocionais, intoxicação química acidental, dentre outros, podem ser considerados como sendo exemplos desse primeiro caso, que ocorre em aproximadamente 25% das gravidezes. Ele é caracterizado pelo término da gestação de menos de 20 semanas, sendo o sangramento vaginal um forte indício de sua ocorrência. Mais de 50% dessas situações diz respeito a alterações genéticas no embrião. Abortos provocados consistem na interrupção intencional da gestação. Quanto a isso, acredita-se que ocorram aproximadamente 50 milhões desse tipo de caso em todo o mundo, sendo a Romênia a campeã em número de abortos por habitantes. Nas clínicas, os métodos mais empregados são a sucção, dilatação, curetagem e injeção salina, sendo esta considerada uma prática segura, desde que seja feita nas primeiras semanas de gestação, e praticada por equipe qualificada. Como pesquisas recentes sugerem que fetos são capazes de sentir dor, embora bem menos intensa, a partir da décima sétima semana de vida, estuda-se a possibilidade de aplicação de anestesias em fetos dessa idade em diante. Em nosso país, exceto em casos de estupro, ou quando a mãe corre risco de vida (aborto sentimental, moral ou piedoso; e aborto terapêutico, respectivamente), este ato é proibido por lei. Existe, entretanto, uma situação em que o aborto pode ser concedido legalmente, sendo relativo à gestação de feto com graves e irreversíveis anomalias físicas ou mentais, como anencefalia; desde que haja o consentimento do pai, e atestado de pelo menos dois médicos. Apesar da reconhecida ilegalidade de outras práticas além das citadas, é sabido que muitas mulheres recorrem ao aborto utilizando-se de métodos caseiros; ou mesmo por atendimento em clínicas clandestinas. Deste ato, um número considerável destas sofre complicações, como hemorragias, infecções, perfurações abdominais, podendo desencadear em infertilidade, ou mesmo óbito (é uma das maiores causas de mortalidade materna); sendo por isso reconhecido como um problema sério de saúde pública. Discussões sobre essa temática são, geralmente, polêmicas, já que é um assunto complexo e delicado. Argumentos como a interrupção da vida de um ser inocente frente à irresponsabilidade de sua genitora de um lado, versus a integridade do filho e da própria mãe diante de uma maternidade não desejada, são sempre pontuados. Opiniões pessoais à parte, é fato que a educação sexual e a promoção de atendimento médico mais acessível, incluindo aí o acompanhamento familiar e psicológico, podem ser capazes de contornar consideravelmente essa questão.
Por Mariana AraguaiaGraduada em BiologiaEquipe Brasil Escola

Parto


É o momento do nascimento do feto, quando esse sai da proteção do útero materno para vivenciar novas experiências no mundo que lhe é apresentado. O parto gera muitas expectativas nos pais, em especial se irá ocorrer tudo bem, se irá durar muito tempo, entre outras. Existem vários tipos de partos, cabe ao médico e à paciente escolher o mais adequado. É muito importante para a mulher que o pai da criança esteja presente na hora do parto, pois é uma forma de demonstrar que ele está presente e que a mulher o terá ao seu lado na criação do filho. Normalmente o tipo de parto é escolhido de acordo com a posição do feto, considerando também a vontade da mãe. Muitas complicações geradas durante o parto foram diminuídas consideravelmente com a criação de novas técnicas e pelo fato da mãe ter feito o pré-natal corretamente. É extremamente importante que a gestante faça o acompanhamento médico de forma a evitar riscos para o bebê durante seu nascimento.

Métodos Contraceptivos (Como evitar a gravidez)

Método da Tabelinha
Anticoncepcional Injetável

Pílula Anticoncepcional


Diafragma e Espermicidas



DIU - Dispositivo Intra Uterino




Preservativo Masculino





Preservativo Feminino













Doenças Sexualmente Transmissíveis - DSTs

SE EDUCAR DÁ PARA EVITAR

As Doenças sexualmente transmissíveis são transmitidas de pessoa a pessoa através do contato sexual, portanto é possível evitá-la, bastando, para isso, não manter relação sexual com pessoas portadoras de tais doenças. Algumas pessoas não sabem que são portadoras dessas moléstias, pois não apresentam manifestações evidentes no corpo e por vezes desconhecem estas manifestações. As principais doenças sexualmente transmissíveis serão descritas de maneira bem reduzida.

DIAGNÓSTICO/TRATAMENTO

Em muitos casos, o médico diagnostica a doença no momento da consulta; são solicitados exames laboratoriais para confirmação diagnóstica. Sempre que possível, os parceiros sexuais devem comparecer à consulta para investigação clínica.Na maioria dos casos, o tratamento é fácil e normalmente as manifestações clínicas desaparecem em curto espaço de tempo.

SÍFILIS

Também conhecida com Lues, começa com uma discreta lesão (pequena ferida) nos órgãos genitais (pênis, vulva, vagina, colo uterino) que não causa dor, geralmente única, que aparece 20 a 30 dias após a relação sexual contaminada. Esta pequena lesão é chamada de Cancro Duro, que desaparece espontaneamente em 1 mês. Depois de aproximadamente 10 dias do aparecimento do Cancro Duro, surgem caroços nas virilhas (as ínguas) que somem, apesar de não tratadas. Fica-se algum tempo (30 dias) sem manifestações para então aparecerem manchas avermelhadas na pele, que parecem uma alergia, porém com uma diferença: geralmente não coçam. Daí, então, a doença evolui com aparecimento eventual de alterações na pele e mucosa, principalmente ao redor dos órgãos genitais. Depois de 1 a 2 anos de evolução, a doença entra na fase de latência (ausência de manifestações no corpo). Depois desse período, a doença pode evoluir para fase tardia, principalmente com lesões no coração e cérebro. A doença só continua quando não ocorre tratamento adequado.As gestantes com Sífilis podem abortar ou gerar crianças com graves problemas ou mesmo mortas, quando não tratadas.A Sífilis tem como agente causador uma bactéria espiroqueta, Treponema pallidum.Existe um exame de sangue (sorologia) que serve para fazer o diagnóstico e controlar a cura da doença. O importante é que este exame só fica positivo após 5 semanas do contato sexual contaminante e sua negativação, em muitos casos, só ocorre vários meses após o tratamento. Em algumas pessoas, este exame pode ficar positivo (em concentração muito baixa) por toda a vida, mesmo depois da cura completa da doença. É sempre necessário orientação do médico, pois só ele sabe interpretar os resultados de sorologia para Sífilis.

GONORRÉIA

No homem inicia-se após um período que varia de 2 a 10 dias do contato sexual, com uma secreção amarelada e viscosa na uretra (canal do pênis), seguida de ardência e dor ao urinar. Já na mulher pode não haver manifestações (forma assintomática), contudo, quando os apresenta, os problemas são traduzidos por corrimento vaginal amarelado, bem viscoso e quase sempre com odor desagradável. Não sendo prontamente tratada, pode haver complicações.No homem leva à infeção na próstata e nos testículos. Na mulher, freqüentemente é causa de salpingite (infeção nas trompas), que causa fortes dores na barriga. A salpingite pela Gonorréia complica-se com obstrução das trompas, sendo causa de esterilidade (impossibilidade de ficar grávida).Embora seja raro a Gonorréia pode evoluir para causar lesões em articulações, fígado e até no cérebro.Durante o parto, a mulher com Gonorréia transmite a doença ao bebê, podendo a criança apresentar problemas nos olhos.A Gonorréia é uma das Doenças Sexualmente Transmissíveis mais freqüente. O causador é uma bactéria, Neisseria gonorrhoeae (Gonococo).

CANCRO MOLE

Popularmente chamado Cavalo, é causado por uma bactéria, Haemophilus ducreyi, e apresenta nos órgãos genitais várias feridas ulceradas, dolorosas, que são acompanhadas de (íngua na virilha (bubão) e desaparecem quando são tratadas. O bubão geralmente se rompe com orifício único.

CONDILOMA ACUMINADO

Ou Crista de Galo, é uma doença causada por um vírus, o Papillomavírus humano. As lesões do Condiloma, também nos órgãos genitais, são do tipo verrugas, lembrando couve-flor. Contudo, em algumas manifestações clínicas podem ser bem diferentes. Em outras ocasiões, um dos parceiros pode apresentar lesões típicas (tipo couve-flor), enquanto o outro parceiro pode não ter lesão evidente, mas ser portador do vírus, também conhecido como HPV.O tratamento do Condiloma Acuminado é feito com substâncias ou intervenções que só os médicos devem manusear, pois podem causar sérios problemas quando usadas sem os cuidados necessários.

LINFOGRANULOMA VENÉREO

Também chamado Mula, é causado por uma bactéria, que é a Chlamydia trachomatis. Inicia-se com discreta lesão nos órgãos genitais, que na maioria dos casos nem é percebida. Causa grande íngua na virilha (bubão), que tende a se romper em múltiplos orifícios. Sua evolução é muita lenta e pode causar elefantíase, que é um aumento acentuado dos órgãos genitais externos. Na mulher, na fase bem avançada da doença, pode também causar estreitamento do ânus.

HERPES GENITAL

É causado por um vírus e sua manifestação maior é a formação de vesículas (pequenas bolhas) que se rompem causando dor, tipo queimação e ardência nos órgãos genitais. A doença aparece e desaparece espontaneamente, estando ligada a fatores desencadeantes como o Stress. Apesar de não se ter, até hoje, uma medicação para o tratamento do Herpes, é errado pensar que a doença não tem cura. É relatado que, afastando os fatores irritantes e traumático, a doença pode ficar sob controle, até que o próprio organismo desenvolva um mecanismo interno de defesa.

URETRITE NÃO GONOCÓCICA

Infeção na uretra mas que não é gonorréia pode ser causada por vários germes. A maioria dos homens com Uretrite não gonocócica apresenta uma leve secreção na uretra (canal do pênis), sente pouca dor e discreta ardência ao urinar. Pode ser uma doença grave quando não tratada. A maior parte das mulheres não possui sintomas da doença; porém, elas podem transmitir a moléstia a seu parceiro.

INFECÇÕES VAGINAIS

São causadas por diferentes germes que provocam corrimento branco-amarelado ou acinzentado, coceira, dor durante a relação sexual, ardor e odor ativo. Na maioria das vezes, os parceiros sexuais não apresentam sintomas, mas podem ser portadores de tais germes. Por isso, pode ser indicado exame médico e conseqüente tratamento dessas pessoas.

CANDIDÍASE

A candidíase é uma infecção causada por fungo do gênero Cândida. A candidíase é uma micose que tem aumentado muito a sua freqüência nos últimos tempos. Constitui-se atualmente em um dos tipos mais comuns de vulvovagininite e é mais frequente na mulher grávida.Atualmente, aceita-se como frequente a transmissão pela via sexual, embora contaminação, a partir do sistema gastrintestinal, seja bastante comum.A recidiva ou reinfecção constitui-se um problema crucial da candidíase vulvovaginal. Aceita-se como causas importantes de reinfecção a contaminação a partir do sistema digestivo ou a partir do parceiro sexual. Na candidíase vulvovaginal recidivante recomenda-se o tratamento da forma vaginal e intestinal e do parceiro. Visando melhorar a eficácia da terapêutica, devem ser observadas: higiene íntima diária com sabão neutro e água, ferver roupas íntimas, proporcionar boa aeração vulvar, evitar uso de roupas de fibras sintéticas ou vestimentas apertadas, e afastar tanto quanto possível, os fatores predisponentes. O sofrimento e a angústia, causados pela recidiva ou persistência dos sintomas, podem produzir desajuste conjugal e necessitar apoio psicoprofilático.

TRICOMONÍASE

A tricomoníase é uma infecção causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis no trato gênito-urinário da mulher e do homem. É o tipo mais frequente de vulvovaginite na mulher adulta. A via de transmissão principal é o contato sexual, em condições especiais é possível outras formas de transmissão, contudo são estatisticamente desprezíveis. A tricomoníase é a infecção que mais se associa a outras D.S.T. No homem – Na quase totalidade dos casos é assintomático, mas alguns apresentam quadro clínico típico de uma uretrite não gonocócica acrescido de prurido no meato uretral ou sensação de fisgadas na uretra. Na mulher – A ausência de sintomas ocorre com freqüência nas mulheres infectadas de Tricomonas. Entretanto como estas são capazes de transmitir a doença e a maioria apresentarão manifestações clínicas, devem ser tratadas. O tratamento deve ser simultâneo para os parceiros sexuais. Procure serviços de saúde em caso de duvidas.

SIDA/AIDS

A Sida/Aids (Síndrome de Imunodeficência Adquirida), é uma doença causada pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH ou HIV) que infecta principalmente as células necessárias à defesa do organismo, permitindo que outros vírus, fungos, bactérias ou protozoários causem a morte do indivíduo.O HIV transmite-se através da relação sexual sangue contaminado e por via placentária.
Adoecem mais facilmente:
os homens com hábitos homossexuais porque a mucosa do intestino, inclusive o reto, tem receptores para o vírus;
as pessoas transfundidas com sangue e derivados contaminados, já que uma única transfusão é suficiente para infectar o indivíduo;
os usuários de drogas por via venosa que fazem uso em grupo (cocaína, heroína, etc., suprimem fortemente a imunidade);
os parceiros sexuais dos pacientes contaminados HIV positivos;
as crianças que nascem de mães infectadas.
As mulheres mesmo não sendo boas transmissora do vírus podem contaminar seus parceiros, contudo são receptoras naturais do esperma contaminado.
O período de incubação varia de algumas semanas a alguns meses, dependendo da via de contaminação. Após este prazo o doente pode apresentar a fase aguda cujos sintomas variam desde uma simples gripe até formas com febre, diarréia, aumento de gânglios, infecções de garganta, fígado e baço aumentados, meningites, etc.
Depois de trinta dias, aparecem os anticorpos contra o HIV e o paciente fica sem sintomas, apesar de contaminante, por vários anos, até que fatores externos (outras viroses, outras causas) diminuam a sua resistência, facilitando as infecções oportunistas e os cânceres característicos da Aids.
Os primeiros sintomas desta síndrome podem ser febre elevada e contínua, diarréias intermitentes e prolongadas, emagrecimento acentuado e mais tarde o aparecimento das outras infecções, sendo a mais comum a candidíase oral (sapinho na boca).
O tratamento inclui a manutenção do bem-estar do doente, o controle da multiplicação do vírus, o controle das infecções oportunistas e das neoplasias.
Não há até o momento nenhum medicamento que elimine o HIV.
Na prevenção da doença, destacam-se:
o uso de preservativos (camisinha) e espermaticidas nas relações sexuais com parceiros mal conhecidos;
a redução do número de parceiros sexuais;
fazer teste de cada sangue doado com provas de antígenos e anticorpos do HIV;
o uso de seringas e agulhas esterelizadas ou descartáveis individuais para quem é dependente de drogas injetáveis; assim como em todas as injeções;
facilitar os métodos anticoncepcionais para diminuir possibilidades de gravidez em mulheres infectadas, em idade fértil.
IMPORTANTE

A Sida/Aids não pega pela convivência em casa ou no trabalho, nem pelo beijo, abraço, aperto de mão, uso de banheiros, toalhas, roupas, talheres, copos e pratos, doação de sangue e picadas de insetos.

O QUE É O TESTE SOROLÓGICO PARA SÍFILIS?

Sífilis é uma doença causada por uma bactéria, Treponema pallidum, que na maioria das vezes, é transmitida através da relação sexual. O tratamento é fácil e barato, quando realizado em tempo e de maneira eficaz, sendo a cura completa.
Inicialmente, apresenta ferida nos órgãos genitais, que não dói e desaparece sem qualquer tratamento. Posteriormente, surgem manifestações na pele, que podem lembrar intoxicação por alimentos ou alergias. Estas também podem desaparecer sem tratamento, o que não quer dizer que a doença tenha sido curada. Ela continua a evoluir, atacando o organismo por dentro e causando lesões importantes, podendo até levar à morte.

Tudo isso quando não houver tratamento.

A freqüência da sífilis e maior que imaginamos e uma das maneiras de descobri-la e através de um exame: sorologia para sífilis ou sorologia para lues ou VDRL. Este exame detecta e quantifica os anticorpos (soldados de defesa do organismo) que aparecem no sangue em torno de cinco semanas após a contaminação. Portanto, testes realizados muito antes deste tempo podem não ter valor.
Após o tratamento, e necessario que o paciente seja submetido ao teste periodicamente, para se avaliar a eficacia do tratamento.
É comum a pessoa que teve a doença e que fez o tratamento correto apresentar teste reator, (positivo) porém com pequena quantidade de anticorpos. É o que se chama de “cicatriz” sorologica e indica que o paciente teve sífilis, mas esta curado.
Nosso Setor faz de rotina a sorologia para sífilis dos pacientes que nos procuram, e que desejam, contribuindo dessa forma para diagnosticar cada vez mais pessoas com a doença e promover a diminuição da incidência da sífilis, doença tão antiga e bastante grave, quando não tratada.

PREVENINDO O CÂNCER

É fundamental que as mulheres procurem auxílio médico, para, uma vez por ano, serem submetidas a exame ginecológico e exame das mamas.Mesmo as que não mantenham relação sexual, devem fazer preventivo todos os anos. Os homens devem vencer os preconceitos e procurar auxílio médico para exame da próstata a cada um ano, principalmente após os 45 anos de idade.

NÃO ESQUEÇA

Essas doenças podem acometer a todos nós, por isso não fique com vergonha. Não procure um amigo leigo ou uma farmacia, pois isso fara aparecer erros grosseiros no diagnóstico e tratamento. O prejudicado sera você. PROCURE UM SERVIÇO DE SAÚDE.
Não mantenha relação sexual DE MANEIRA ALGUMA , caso seja portador de uma Doença Sexualmente Transmissível. Avise o parceiro sexual, caso você apresente algumas dessas doenças, para que ele também possa procurar um médico. SEMPRE. Cumpra rigorosamente o que seu médico aconselhar. ESSAS DOENÇAS PODEM AGRAVAR-SE MUITO. Quanto mais parceiros sexuais um pessoa possui, maior a possibilidade de contrair tais doenças. O homem pode diminuir o contágio usando preservativo de látex (camisinha). Para os dois sexos, a lavagem com água e sabão dos órgãos genitais antes e após a relação é uma medida excelente. "Camisinha" ou preservativo vem enrolado e tem em sua parte superior uma saliência, onde se depositará o material ejaculado. Deverá ser desenrolado sobre o pênis ereto, mantendo-se a saliência comprimida para retirar o ar antes de se iniciar a relação sexual. Desenrole a camisinha até a base do pênis, deixando-a ainda um pouco enrolada para pressionar e mantê-la segura. Se você tiver fimose, rebaixe o prepúcio antes de desenrolar a camisinha.Caso você ache que a lubrificação que já vem na camisinha seja pouca, passe mais lubrificante á base de água depois de desenrolá-la. Não lubrifique o pênis antes de vestir a camisinha. O pênis deve ser retirado ainda ereto da vagina, firmando-se a parte final do preservativo, segurando-a pela base para que a camisinha não fique dentro do parceiro. Depois de retirada, dê um nó e jogue-o no cesto de lixo. Nunca usar o preservativo mais de uma vez. Utilize apenas lubrificantes solúveis em água.



PRESERVATIVO FEMININO

Mulheres aprovam camisinha feminina Pesquisa revela alta aceitabilidade das mulheres em relação à "camisinha" feminina. Saúde inicia a distribuição de 2 milhões de unidades em outubro Estudo encomendado pelo Ministério da Saúde sobre a aceitabilidade do preservativo feminino revelou que 70% das mulheres aprovam o novo instrumento de prevenção. O estudo envolveu 2.453 mulheres usuárias do serviço público de saúde em seis cidades brasileiras: Porto Alegre/RS, São Vicente/SP, Rio de Janeiro/RJ, Belo Horizonte/MG, Goiânia/GO, e Cabo/PE. O índice de uso foi de 92%, durante os três meses que durou o estudo. O Ministério da Saúde está comprando 2 milhões de preservativos femininos e inicia a distribuição logo após a chegada do primeiro lote no Brasil, prevista para outubro. Serão atendidos projetos de prevenção à aids que realizam trabalhos entre mulheres de baixa renda e profissionais do sexo. A compra dos preservativos foi decidida a partir dos resultados preliminares da pesquisa. Hoje, para cada dois casos de aids em homens, existe um entre as mulheres. Em 1986, esta mesma relação já foi de 16/1. Isso demonstra a tendência de feminização da epidemia. As mulheres que participaram do estudo tinham, em média, 30 anos; vida sexual ativa, parceria fixa, entre um a dois filhos e 60% se consideravam pobres. Do total de mulheres que participaram do estudo, 97% viram alguma vantagem em usar o preservativo feminino. As principais vantagens apontadas foram: proteger das DST (62%), ser confortável (38%), e propiciar autonomia à mulher (27%). Sobre esse último tópico vale destacar que o preservativo feminino dá à mulher a sua própria proteção para prevenir-se das doenças sexualmente transmissíveis, da aids e da gravidez, sem depender exclusivamente da decisão do parceiro, ampliando a sua capacidade de negociação. Já os parceiros das mulheres que fizeram uso da camisinha feminina apontaram como maior vantagem o fato do preservativo feminino não apertar o pênis (29%); ser confortável (18,4%), ele não precisar se preocupar em usar (12%) e, em quarto lugar, a preocupação com as DST (11%). Das desvantagens observadas, fica em primeiro lugar a dificuldade do manuseio do preservativo (queixa feita por 10% das mulheres) e, em segundo, a estética (9% das mulheres acharam a camisinha feia). Já para os homens, esta é a principal desvantagem (14% deles, acharam a camisinha feia), enquanto 4% dizem que o preservativo diminui a sensibilidade. Entretanto, a maioria das mulheres (63%) preferiu o uso do preservativo feminino ao masculino. Oitenta e dois por cento das usuárias consideram que esse tipo de proteção deve ser usada independentemente do parceiro ser fixo ou eventual. Um dado que chama atenção é o fato da aceitabilidade do preservativo feminino ter se mantido elevada tanto nas mulheres que podem, quanto naquelas que não podem mais engravidar. Do total das mulheres que participaram do estudo, 20% delas ou dos seus parceiros eram esterilizados. As maiores taxas de aceitabilidade foram observadas nas cidades onde existe boa infra-estrutura nos serviços públicos de saúde voltados para a mulher. A maior taxa foi de 80% em Porto Alegre/RS; seguida por Cabo com 76%; Rio de Janeiro com 71%; Belo Horizonte com 68%; Goiânia com 65%; e a taxa de aceitabilidade mais baixa foi observada em São Vicente com 54%. A transmissão sexual do HIV corresponde a 54% do total dos casos de aids notificados ao ministério, desde 1980. Até fevereiro deste ano, o Brasil já contabilizou 155.590 casos. Um dos maiores desafios do Ministério da Saúde, é fazer com que a população use o preservativo nas relações sexuais. Vale ressaltar que os resultados da pesquisa apontaram que o uso de qualquer preservativo (masculino ou feminino) na última relação sexual aumentou de 31% no início do estudo para 65% no final. Esse estudo foi encomendado pelo Ministério da Saúde ao Núcleo de Estudos de População (Unicamp) e ao Cebrap. As coordenadoras foram as pesquisadoras Elza Berquó, do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), Regina Barbosa do Nepo/Unicamp e Suzana Kalckman do Instituto de Saúde da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo. E contou com o apoio das secretarias estaduais e municipais de saúde e de organizações não-governamentais (ONG) nas cidades onde foi realizado. A pesquisa foi financiada integralmente pelo Programa das Nações Unidas para o Controle da Aids (Unaids). Fonte CN-DST/AIDS







ATENÇÃO

Com tantos locais disponíveis fazendo o teste anti-HIV (inclusive o Setor de DST/UFF), e Bancos de sangue, não se justifica o temor de doar sangue. No caso da AIDS, a doação de sangue não representa risco para o doador. É necessário que o doador tenha consciência desses fatos e não transforme uma ação humanitária em risco para o doente que irá receber o sangue. Se o estilo de vida do doador coloca em risco de contágio, deve-se evitar a doação. Por outro lado, se tal risco não existe, não deve-se negar a vida aos que precisam. Não se justifica a procura de um Banco de Sangue, para doação, com a única finalidade de fazer o exame.

ASPECTOS PSICOSSOCIAIS DAS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

Relatam Kolondy, Master e Jonhson que a maioria das pessoas reage à notícia de que estão com uma DST, com incredulidade e raiva. Infelizmente, algumas pessoas mostram-se tão relutantes em admitir que possam estar com uma DST, que adiam a ida ao médico como meio de negar a realidade da situação, como se fingir que uma doença não existe a fizesse ir embora, visto que a maioria dos sintomas das DST desaparecem em poucas semanas, esses indivíduos enganam a si mesmos pensando que "afinal de contas não foi nada": continuam a abrigar a doença no corpo e expõe também os parceiros sexuais ao risco de uma infecção.
Algumas pessoas relutam em ir a um médico quando apresentam sintomas de uma possível DST, porque têm receio de receber um sermão ou preocupam-se com o sigilo com que o caso será tratado.
Nem sempre uma infecção ou outra alteração nos órgãos genitais interfere na sexualidade do indivíduo acometido ou de seu parceiro sexual. Tal aspecto varia para cada pessoa onde sofre influência do tipo da doença adquirida, da reação emocional desencadeada em si e/ou em seu parceiro, possibilidade de atenção médica, psicológica, social adequada e rápida, da possibilidade imediata de diagnóstico, tratamento e acompanhamento, segurança na confiabilidade do atendimento, entre outros.
Embora as DST normalmente não interfiram com o componente físico da atividade sexual, algumas pessoas se vêem com dificuldades sexuais devidos aos efeitos psicológicos trazidos pela descoberta de que estão com uma DST. Muitas vezes, esses indivíduos sentem-se culpados e constrangidos em relação ao que aconteceu. Por vezes, concluem que a doença foi uma maneira de Deus adverti-los ou puni-los por transgressões sexuais. Visto que igualam sexo a pecado, não é de supreender que essas pessoas manisfestam, ocasionalmente, inibições sexuais.
Para que as pessoas possam pensar com naturalidade a respeito do sexo, é necessário que tenham recebido orientação e informações sobre sexualidade e que essas informações tenham sido passadas adequadamente, a fim de que se possa dizer que os indivíduos, que as receberam, foram educados sexualmente.

VENCER PRECONCEITOS É FALAR DE FRENTE

Drogas

Por Ana Paula de Araújo
Drogas são substancias capazes de alterar o funcionamento do organismo humano. Dependendo da natureza e composição das mesmas elas podem agir em determinados locais ou no organismo como um todo. Toda droga tem seus efeitos, porém eles não se manifestam da mesma maneira em todos os organismos, especialmente porque cada droga tem sua contra-indicação.
Há dois grandes grupos de drogas, que não as agrupam segundo as suas características, mas segundo as convenções e exigências sociais. São eles o grupo das drogas lícitas e o grupo das drogas ilícitas.
As drogas são substâncias capazes de produzir alterações nas sensações físicas, psíquicas e emocionais. Sendo assim, energéticos, café, refrigerantes, chocolates, dentre muitos outros alimentos, contêm substâncias que podem ser consideradas drogas pois alteram de alguma maneira as sensações de quem as ingere. Estas, porém, se ingeridas em quantidade moderada não representam nenhuma ameaça para o ser humano. Se, no entanto, são demasiadamente utilizadas por alguém, podem causar uma leve dependência e problemas de saúde futuros.
Elas são utilizadas para diversos fins desde a antiguidade. Podem ser utilizadas para curar doenças ou obter prazer. Entre as drogas lícitas estão os medicamentos em geral (os quais só são permitidos sob prescrição médica), o álcool e o cigarro, além dos alimentos já citados. Já entre as principais drogas ilícitas estão a maconha, a cocaína, o ecstasy, o crack, a heroína, etc. Existem ainda outras substâncias que causam dependência, mas que são vendidas livremente para outros fins como a cola de sapateiro e o hypnol. Há diversas outras drogas que também são utilizadas da mesma maneira e algumas delas ainda nem são conhecidas pelo ministério da saúde e pelas autoridades judiciais.
Drogas lícitas são aquelas permitidas por lei, as quais são compradas praticamente de maneira livre, e seu comércio é legal. Drogas ilícitas são as cuja comercialização é proibida pela justiça, estas também são conhecidas como “drogas pesadas” e causam forte dependência.
As drogas ainda se dividem quanto ao seu efeito no organismo humano: drogas depressoras, são as que causam efeitos semelhantes aos da depressão (álcool, cola de sapateiro, loló, lança-perfume, tranqüilizantes e remédios para dormir); drogas estimulantes, como o nome diz, causam o aumento da adrenalina, uma sensação de alerta, o aumento dos batimentos cardíacos e podem levar até ao ataque cardíaco. Levam cerca de 15 segundos para chegarem ao cérebro (crack, ecstasy, cocaína, maconha, LSD, etc.); há ainda o grupo dos opiáceos, onde encontra-se a heroína, a qual compromete a maioria das funções do corpo humano. Não falamos aqui do tabaco, do álcool e dos esteróides (bomba), os quais são responsáveis por diversas outras doenças atualmente devido à grande incidência de uso destas drogas.
Com exceção das drogas que são utilizadas para fins medicinais, as demais em nada contribuem para o crescimento e desenvolvimento das pessoas como seres humanos. Além dos prejuízos no âmbito da saúde do indivíduo, que são irreparáveis e muitas vezes incontroláveis, há um prejuízo imensurável no que diz respeito à vida social, familiar, emocional e psicológica da pessoa. Por esse motivo, é preciso uma campanha de conscientização constantes, além de ser extremamente necessário o atendimento de famílias carentes para que elas possam ter condições de manterem-se e não caírem em doenças como a depressão que levam naturalmente ao uso das drogas. A condição social do indivíduo é influente e contribui para o uso ou não das drogas, pois na maioria das vezes estas são consideradas uma fuga da realidade que essas pessoas enfrentam, e por isso se torna tão freqüente o seu uso.
Um outro fator importante é a formação individual que cada um deve receber enquanto ser humano. Esse é um dos principais motivos de jovens do mundo inteiro recorrerem às drogas, o fato de se sentirem sozinhos ou perdidos, sem muitas experiências de vida e sem boas referências para descobrirem que caminho querem seguir. Essa batalha não é simples e não se resolve apenas com informações básicas como estas a respeito do uso de drogas, mas já é um começo. Temos que encarar que qualquer pessoa pode cair nessa “cilada” e que para evitarmos maiores danos temos que ser exemplos de pessoas que não precisam fazer uso desses artifícios para ser bem-sucedidos pessoal e profissionalmente.


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Por Ana Paula de Araújo
Para que o funcionamento do metabolismo do corpo humano ocorra naturalmente apenas são necessários alimentos diversificados e água pura. As demais substâncias só devem ser utilizadas em dosagens controladas por um profissional e para aliviar algum tipo de incômodo causado por doença.
O consumo de qualquer medicamento em uma dosagem acima da que o metabolismo humano suporta é prejudicial à saúde. Além do cigarro e do álcool, alguns medicamentos são freqüentemente utilizados de maneira abusiva, causando problemas de saúde e até mesmo dependência. São eles:
- anabolizantes (bombas): medicamentos com alta dose de hormônios concentrados, utilizados com o objetivo de aumentar a massa muscular. Pode causar alterações no metabolismo do corpo e até impotência sexual.
- descongestionantes nasais: remédios utilizados apenas com o fim de desobstruir o nariz, aparentemente não oferecem nenhum risco, mas podem causar dependência e crises de abstinência caso não sejam utilizados.
- benzodiazepínicos: são medicamentos tranqüilizantes, utilizados para induzir ao sono ou para reduzir a ansiedade, nervosismo, etc.
- xaropes: medicamentos utilizados para controlar a tosse ou dificuldade de respiração, mas que podem conter substâncias semelhantes às do ópio, causando dependência.
- anorexígenos: medicamentos utilizados para reduzir o apetite, controlando, assim, o peso.
No Brasil, atualmente, enfrenta-se um sério problema denominado por alguns pesquisadores tráfico de drogas lícitas. Trata-se do grande consumo de remédios anorexígenos. Apesar de só ser permitida a compra dos mesmos sob prescrição médica e de apenas alguns laboratórios terem a licença para produzi-los, muitos farmacêuticos e médicos têm o costume de comercializar estes medicamentos sem tomarem qualquer cuidado com a situação da pessoa que fará uso dos mesmos. Como existe uma grande procura, há também uma grande facilidade de encontrá-los. O problema maior é que muitas vezes os remédios vêm compostos por substâncias prejudiciais à saúde, mas tal fato não é lembrado por muitos profissionais que, irresponsavelmente, distribuem os medicamentos.
Pelo fato de cada organismo humano ser diferente, os medicamentos agem de maneiras diferentes, podendo ser mais ou menos eficazes para o tratamento proposto, ou até mesmo sendo prejudiciais à saúde do indivíduo ao invés de ser benéfico. Efeitos colaterais ou reações alérgicas podem ser um indicativo da ação do remédio no organismo do indivíduo. Este pode ser mais ou menos demorado, de acordo com o funcionamento dos órgãos responsáveis pela absorção do medicamento.
Como os medicamentos causam reações químicas, podemos perceber uma variação das mesmas devido às substâncias que o medicamento pode encontrar no corpo. Ao ingerirmos determinada substância o nosso metabolismo interrompe a produção da mesma, já que a quantidade existente no corpo é suficiente. Com o tempo, caso a substância continue sendo ingerida, o corpo para de produzi-la, e caso ela deixe de ser introduzida no sistema metabólico, o corpo não voltará imediatamente a produzi-la. É nesse intervalo de tempo que acontecem as crises de abstinência, tão comuns para quem está deixando de consumir determinada droga.
Por Vivian Fernandes
As anfetaminas pertencem ao grupo mais comum das drogas psicoestimulantes, as quais são responsáveis por acelerar o sistema nervoso central, acarretando na redução da necessidade de sono e da fadiga, aumento da atividade motora e euforia.
Essas drogas são sintéticas, e em estado puro têm a forma de cristais amarelados. Elas podem ser consumidas via oral, aspiradas na forma de pó ou injetadas. Dentre os produtos comercializados, pode-se citar: Amphaplex, Benzedrine, Bifetamina, Dexedrine, Dexamil, Methedrine, dentre outros.

Estas drogas originaram-se no século XVIII e eram muito utilizadas em diversos tratamentos médicos, como doença de Parkinson, asma, obesidade. Devido aos seus efeitos estimulantes, as anfetaminas também foram utilizadas por soldados durante a Segunda Guerra Mundial, a fim de evitar fadiga e aumentar a resistência e o estado de alerta. Durante esse mesmo período, operários fabris japoneses ingeriram quantidades maciças das substâncias, visando o aumento da produção das máquinas de guerra. Este fato desencadeou num enorme número de dependentes químicos. No pós-guerra foram analisadas as graves conseqüências do consumo irregular dessas drogas e portanto, seu uso foi restringido em alguns países.
No Brasil, a substância é comercializada em forma de remédios e devem ser prescritas por médicos.
Atualmente essas drogas são utilizadas por caminhoneiros, que apelidaram-nas de “rebites”, e jovens (“speed freeks”) as tomam visando ter melhor desempenho nos estudos. Elas também são comuns nas baladas, sendo conhecidas como “ice”.
Porém, o perigo é que a sua maior utilização é como moderadora de apetite, o que a torna um grande risco à saúde, principalmente as mulheres, influenciadas pela mídia, que desejam obter um corpo ideal, ignorando os graves efeitos colaterais danosos da sua ingestão.
Assim como ocorre com outras drogas, com o tempo o organismo torna-se tolerante à quantidade ingerida, obrigando a pessoa ingerir cada vez mais para manter mesmos efeitos.
Dentre os efeitos a longo prazo, tem-se a irritabilidade, desidratação, insônia ou sono inconstante, aumento da tensão arterial, taquicardia, dor de cabeça, tontura, vertigens, tremores e perda de apetite, podendo esta acarretar na anorexia e na desnutrição.
O consumo excessivo dessas drogas pode acarretar na “psicose anfetamínica”, que pode durar dias e até semanas. Nesse período, a pessoa apresenta hiper-excitabilidade, insônia, náuseas, vômitos, fortes dores no peito, tremores, alucinações, convulsões e pode até morrer.
Por Marlene Amariz
Os inalantes são substâncias químicas voláteis, com efeitos semelhantes aos anestésicos, os quais diminuem as funções orgânicas. São psicoativos, uma vez inalados, chegam aos pulmões, e posteriormente à corrente sangüínea, suas substâncias químicas atingem o cérebro em segundos, ocasionando perturbações visuais e auditivas, excitação, sensação de euforia, e alucinações.
Efeitos
Geralmente os efeitos dos inalantes, duram por alguns minutos, porém quando o produto é inalado repetidas vezes o seu efeito prolonga-se por muitas horas, e então notam-se sintomas agudos do abuso, semelhantes aos do uso do álcool, por depressão do SNC (Sistema Nervoso Central).Inicialmente o usuário pode sentir um efeito estimulante, mas em inalações subseqüentes pode ocorrer uma desinibição, falta de coordenação, tonturas, desorientação, fraqueza muscular, descontrole levando-o até a perda da consciência, e em casos mais graves, coma podendo ocasionar a morte.
Conseqüências do uso
Os inalantes são produtos altamente tóxicos e podem induzir diretamente à morte dentro de poucos minutos em uma única sessão de uso prolongado por: parada cardíaca e distúrbios do ritmo cardíaco ou sufocação, no caso de deslocamento de oxigênio dos pulmões.
A sua inalação repetida poderá reduzir o fluxo de oxigênio para o cérebro provocando a destruição de neurônios, levando à perda de reflexos, problemas de memória e de concen- tração.
Partindo-se para o uso crônico de solventes podem ocorrer graves prejuízos aos rins e fígado, alterando a capacidade de funcionamento desses órgãos, conseqüentemente, tornando o organismo mais indefeso contra toxinas, produtos do metabolismo e contra o próprio inalante.Comumente podemos observar nos usuários de inalantes uma fadiga constante que é originária do uso, e indica danos à medula óssea, onde ocorre uma produção irregular e insuficiente de eritrócitos (células vermelhas do sangue periférico).
Morte súbita
As drogas apresentam-se hoje como um problema de Saúde Pública, pois além de prejuízos morais, sociais, econômicos, familiares, entre outros, causam também graves distúrbios físicos em seus usuários através de exposições à vários agentes, riscos de acidentes em vários níveis de gravidade e de vários tipos (violência, automobilísticos, domésticos,legais, etc.), além de em casos mais graves causar a morte.No caso dos inalantes, a morte súbita pode ocorrer através do abuso, nas seguintes formas:
1) Asfixia: através da inalação de fluocarbonos, encontrados em extintores de incêndio e certos gases anestésicos, os quais deprimem o SNC. O inalante é aspirado de um recipiente fechado, ocorrendo que o vapor dos inalantes ocupa o lugar do oxigênio no recipiente e nos pulmões, causando a asfixia pois o cérebro não detecta a falta de oxigênio durante a intoxicação por causa da ação sedativa da droga.
Nestes casos quando o usuário sobrevive, podem ocorrer seqüelas cerebrais permanentes.
2) Problemas cardíacos: quando sob o efeito do uso do inalante o usuário submete-se à excitação, corrida ou situações que causam-lhe medo, ocorendo uma descarga de adrenalina.
3) Combinações perigosas: inalantes combinados com álcool e/ou outras drogas podem resultar em morte súbita pela ação sedativa excessiva sobre o SNC.
Os inalantes podem apresentar-se de diversas formas, pois nem sempre são produtos ilícitos, mas ao contrário, também encontram-se em produtos utilizados no ambiente doméstico, como tintas spray e fluidos de limpeza. Entre as substãncias inalantes, estão os solventes ( cola, removedores, gasolina), e gases (anestésicos, butano, aerossóis e propano).
Deve-se observar as condições ambientais do uso desses produtos voláteis e extremamente tóxicos, principalmente em relação às crianças e adolescentes, as quais estão entre o grupo de maior risco de abuso dessas substâncias, tomando-se a precaução de evitar a exposição, inalação, uso inadequado, ou mesmo acidental e utilizá-los somente em ambientes bem ventilados, cuidando-se inclusive de evitar a inalação por crianças em tenra idade.
O uso desses produtos para fins domésticos deverá ser realizado em ambientes bem ventilados, longe do alcande de crianças, evitando-se assim seus efeitos prejudiciais.
Tratamento
A melhor prevenção contra as drogas, é sem dúvida, o conhecimento dos efeitos prejudiciais que elas trazem, na saúde do indivíduo tanto social quanto fisicamente.
Porém quando já instalou-se um quadro de dependência, seja ela física, psíquica ou psicológica, ou mesmo antes disso, o tratamento faz-se necessário para dar fim a um comportamento compulsivo.
Estudos recentes demonstraram que mesmo a dependência é tratável, resultando em efeito não apenas no usuário e familiares, mas na sociedade como um todo, diminuindo os fatores associados às drogas, como violência, acidentes de trânsito, ocorrências policiais, etc.
Vários segmentos da sociedade hoje, já disponibilizam esses trabalhos à favor da comunidade, assim como: instituições religiosas (evangélicas, católicas,etc), ou hospitais públicos e privados, universidades públicas, e órgãos públicos como por exemplo o DENARC, que ministra palestras e direciona para caminhos melhores.
Por LucasMS
A droga
O Ecstasy é uma droga sintética, fabricada em laboratório. O princípio ativo do Ecstasy é uma substância chamada metilenodioximetanfetamina, que pode ser abreviado de MDMA, que é um tipo de anfetamina (estimulante), também tem efeitos parecidos com os alucinógenos. O ecstasy é vendido geralmente em comprimidos (veja a foto), mas também em pó (para ser inalado). Como a maioria das drogas, os traficantes colocam outras substâncias junto da droga, para render mais e terem mais lucro. Essas substâncias podem ser cafeína, cocaína, ketamina (anéstésico usado em animais), entre outros.

Efeitos
A MDMA atua no cérebro, controlando duas substâncias: a dopamina, que interfere nas dores, e a serotonina, que está ligada às sensações de amor. A combinação das duas, deixa a pessoa muito mais eufórica, confiante, sociável, etc.
Outros efeitos:- Ansiedade- Paranóias- Aumento dos batimentos cardíacos- A pessoa sua muito, podendo levar à desidratação- Náuseas- Bruxismo (ranger dos dentes)
Quando o indivíduo ingere grandes quantidades de ecstasy (algo como 3 ou mais comprimidos), pode ocorrer:- Secura na boca- Alucinações, Psicose (ouvir vozes, etc)- Fazer coisas que não faria se estivesse em estado normal- dores musculares- insônia, perda temporária de visão, etc
O uso constante da droga, pode causar morte de células cerebrais, pertubações mentais, falta de memória, perda de autocontrole, síndrome do pânico, depressão, etc.
Vício
Não há indícios físicos capazes de determinar a capacidade de viciar na droga.
Overdoses
É muito fácil ter overdose com o ecstasy: um comprimido pode trazer ela. Ela traz consigo, uma série de efeitos: terríveis dores de cabeça, dificuldades na fala, febre muito alta, vômitos, perda de controle dos músculos, morte (em decorrência das altas temperaturas do corpo).
Por LucasMS
Histórico
Há mais de cinco mil anos a Papoula, planta de onde deriva a heroína, é conhecida pela humanidade. Naquela época, os sumérios costumavam a utilizá-la para combater algumas doenças como a insônia e constipação intestinal. No século passado, farmacêuticos obtiveram, da Papoula, uma substância que foi chamada de Morfina. O uso da morfina foi amplamente difundido na medicina do século XIX devido, principalmente, a suas propriedades analgésicas e antidiarréicas.
Da morfina, logo foram sintetizadas várias derivações como diamorfina, codeína, codetilina, heroína, metopon. A heroína é a mais conhecida delas. Na década de 20 foi constatado que a heroína causava dependência química e psíquica, por isso foi proibida sua produção e comércio no mundo todo. A heroína voltou a se expandir pelo mundo depois da Segunda Guerra Mundial e hoje é produzida no mercado negro principalmente no Sudeste Asiático e na Europa.

Princípio ativo
A heroína é uma variação da morfina, que por sua vez é uma variação do ópio, obtido de uma planta denominada Papoula. A designação química da heroína é diacetilmorfina. A heroína se apresenta no estado sólido. Para ser consumida, ela é aquecida normalmente com o auxílio de uma colher onde a droga se transforma em líqüido e fica pronta para ser injetada. O consumo da heroína pode ser diretamente pela veia, forma mais comum no ocidente, ou inalada, como é, normalmente, consumida no oriente.
Efeitos
A heroína é uma das mais prejudiciais drogas de que se tem notícia. Além de ser extremamente nociva ao corpo, a heroína causa rapidamente dependência química e psíquica. Ela age como um poderoso depressivo do sistema nervoso central. Logo após injetar a droga, o usuário fica em um estado sonolento, fora da realidade. Esse estado é conhecido como “cabeceio” ou “cabecear”. As pupilas ficam muito contraídas e as primeiras sensações são de euforia e conforto. Em seguida, o usuário entra em depressão profunda, o que o leva a buscar novas e maiores doses para conseguir repetir o efeito.
Fisicamente, o usuário de heroína pode apresentar diversas complicações como surdez, cegueira, delírios, inflamação das válvulas cardíacas, coma e até a morte. No caso de ser consumida por meios injetáveis, pode causar necrose (morte dos tecidos) das veias. Isto dificulta o viciado a encontrar uma veia que ainda esteja em condições adequadas para poder injetar uma nova dose. O corpo fica desregulado deixando de produzir algumas substâncias vitais como a endorfina ou passando a produzir outras substâncias em demasia, como a noradrenalina que, em excesso, acelera os batimentos cardíacos e a respiração. O corpo perde também a capacidade de controlar sua temperatura causando calafrios constantes. O estômago e o intestino ficam completamente descontrolados causando constantes vômitos, diarréias e fortes dores abdominais.

Por Marlene Amariz
LSD é uma abreviação usada para dietilamida do ácido lisérgico. Trata-se de uma droga alucinógena, sintética, isto é, fabricada em laboratório, de uso oral (é ingerida), que não possui odor, sabor ou cor, é mais comumente utilizada, por adolescentes e jovens.
Pequenas doses do LSD, em torno de 20 à 50 microgramas já produzem alterações mentais, provocando sérias distorções no funcionamento cerebral do usuário, ou melhor, alucinações, além de várias outras reações conforme veremos mais adiante.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde e as Nações Unidas o LSD é uma droga proscrita, ou seja, proibida. No Brasil, o Ministério da Saúde não reconhece o uso médico, portanto, ficam proibidas a sua produção, o uso e o comércio, considerando-se crime, e caso a pessoa enquadre-se em alguma(s) dessas situações, estará sujeita às penas da lei.
Efeitos
Como acontece com todas as outras drogas, devemos considerar as condições físicas e mentais do indivíduo e a quantidade ingerida, mas de um modo geral os efeitos do LSD surgem de30 à 90 minutos após a ingestão de uma dose, durando em média 6 (seis) horas. Eles podem ser divididos em efeitos físicos e psíquicos, como seguem:
Físicos
Tremores, aumento da temperatura corporal , da freqüência cardíaca, e da pressão arterial, pupilas dilatadas, aumento da glicemia, suores, perda de apetite, náuseas, tontura, parestesia (queimação da pele), boca seca, insônia e convulsão.
O uso crônico pode resultar em fadiga e tensão podendo perdurar por vários dias.
Psíquicos
Durante o efeito do alucinógeno são produzidos fenômenos alucinatórios que envolvem alterações nas percepções: auditivas, visuais, gustativa, olfativa, táctil, perda do limite entre o espaço e o próprio corpo, podendo causar diversos tipos de acidentes: domésticos, de trabalho, automobilísticos, etc., despersonalização, sensações de pânico e medo, ou ainda sinestesias, que é uma confusão de informações sensoriais,onde as sensações auditivas,traduzem-se em imagens e estas em sons , delírio, sensações alternadas e simultâneas de alegria e tristeza, e de relaxamento e tensão, perda da coordenação do pensamento, apreensão constante.
As sensações produzidas pelo LSD, ao usuário, são “reais”, provocando medo, prazer, ansiedade, dor, e com seu uso continuado estes efeitos poderão tornar-se crônicos, causando: depressão profunda, surtos de esquizofrenia, reflexos exaltados e perda da memória.
O perigo
Apesar do LSD comumente não causar comportamentos compulsivos para sua obtenção, poderá causar uma dependência psicológica, visto que algumas pessoas não conseguem viver mais sem a droga.
No entanto, o seu maior risco não encontra-se na toxicidade ao organismo mas nos efeitos psíquicos que ela causa, pois o usuário torna-se incapaz de avaliar situações de perigo, julga-se com capacidade de força irreal, podendo envolver-se em acidentes em geral; por exemplo em uma alucinação, pretender voar e cair de uma janela, ou ignorando os perigos do mar e avançando pelas suas águas!
Além disso o uso crônico do LSD pode causar um fenômeno “perigosíssimo” de causa desconhecida, denominado de “flashback”, o qual, repentinamente, leva o indivíduo a ter todos os sintomas psíquicos do uso, porém sem tê-lo feito, podendo ocorrer à qualquer momento, inclusive durante a condução de algum tipo de veículo (carro, moto, etc.), causando acidentes graves com conseqüências muitas vezes irreversíveis, causando a sua morte e/ou invalidez ou pior ainda prejuízos à terceiros!
Alguns estudos presumem que este fenômeno possa ser desencadeado por intoxicação alcoólica, pelo uso abusivo da maconha ou por cansaço físico.
Tratamento
De longe o melhor tratamento contra as drogas é a prevenção, a busca do conhecimento, da informação, dos efeitos que causam a curto e a longo prazo na vida individual e familiar do usuário e de suas famílias, na comunidade, enfim, conhecer um pouco das conseqüências.
Se após todas estas etapas, ainda houver um envolvimento é possível procurar um tratamento auxiliar. Atualmente vários segmentos da sociedade, como por exemplo, governamentais, religiosos, estudantis (universidades), saúde e ONGs (Organizações Não Governamentais) mobilizam-se em busca de ajudar à salvar jovens, adolescentes, adultos e crianças que entram num túnel onde na maioria da vezes precisam de outros para enxergar a luz!
Por LucasMS
A maconha, cujo nome científico é Cannabis sativa, é uma das drogas mais usadas no Brasil, por ser barata e de fácil acesso nos grandes centros urbanos. O modo mais utilizado para usá-la é fumando enrolado em um papel, ou então utilizando um cachimbo. O que traz os efeitos é uma substância muito poderosa chamada tetrahidrocanabinol (THC), que varia de quantidade, dependendo da forma como a maconha é produzida ou fumada.

EfeitosOs efeitos, logo após fumar o cigarro de maconha, são (podem ser diferentes dependendo da quantidade de THC):- euforia, sonolência, sentimento de felicidade- risos espontâneos, sem motivo algum- perda de noção do tempo, espaço, etc- perda de coordenação motora, equilibrio, fala, etc- aceleramento do coração (taquicardia)- perda temporária de inteligência- fome, olhos vermelhos, e outras características
O tempo do efeito depende do modo como a maconha é utilizada. Se for fumada, o THC vai rapidamente para o cérebro, e o efeito dura aproximadamente 5 horas. Se for ingerido, o efeito demora pra vir (cerca de 1 hora) mas dura aproximadamente 12 horas.
Quando a quantidade de THC for mais alta, podem-se somar os efeitos:- alucinações, iluções- ansiedade, angústia, pânico- impotência sexual
Os efeitos a longo prazo são muito mais danosos:- maior chance de desenvolver câncer de pulmão- bronquites- sistema imunológico fragilizado- tosse crônica- arritmia cardíaca
A maconha não causa dependência, mas o usuário precisará cada vez de mais doses para ter o mesmo efeito. Mas isso passará com algumas semanas sem fumar.
Outros nomes da maconha: baseado, erva, marola, camarão, taba, fumo, beck, bagana, bagulho, cachimbo da paz, capim seco, erva maldita, etc.
Por Marlene Amariz
Também denominada como super dose ou dose excessiva. Overdose é um termo em inglês utilizado cientificamente para indicar a exposição do organismo à altas doses de uma ou mais substâncias químicas, lícitas ou ilícitas, tais como: drogas de abuso, medicamento, álcool, ou alguma outra substância.
Esta dose excessiva é capaz de provocar efeitos adversos agudos, físicos e/ou mentais, acusando sintomas clínicos que debilitam o organismo, levando à falência de órgãos vitais, como coração e pulmões, causando graves conseqüências ao indivíduo, inclusive a morte.
Geralmente liga-se o termo overdose à drogas de abuso, e à dependência química, porém sabe-se que o corpo humano tem seus limites, e várias substâncias quando utilizadas acima do que ele possa suportar, poderão desencadear reações imprevisíveis e desagradáveis.
E fisiologicamente o que ocorre?
A metabolização, ou seja, a eliminação da droga ingerida geralmente é feita pelo fígado. Nesta metabolização as drogas são decompostas, resultando em outros compostos mais simples e menos tóxicos que estas. Quando a ingestão for maior que a velocidade de metabolização, vai ocorrendo um acúmulo de substâncias tóxicas (intoxicação), alcançando níveis capazes de provocar parada cardíaca ou respiratória, ou ainda depressão total do SNC (Sistema Nervoso Central), sendo fatal.
Como exemplo podemos citar o álcool, que quando seu nível atinge 0,4% à 0,5% no sangue, equivalendo à 600 ml de uísque bebido num período igual ou inferior à 60 minutos, provoca o coma.Quando o nível ingerido atinge 0,6% à 0,7%, o equivalente à 750 ml, no mesmo período de tempo, todo o cérebro e medula entram em depressão profunda, provocando paralisia do centro respiratório, e conseqüentemente, a morte.Já a quantidade suficiente de cocaína capaz de causar uma overdose, seguida de parada cardíaca é de 1,2 g, porém os usuários desenvolvem tolerância.
Sinais de overdose
Normalmente os efeitos podem variar de indivíduo para indivíduo, devido à vários fatores, tais como: tipo de droga ingerida, quantidade, vias de administração utilizada, procedência da droga, constituição física e psicológica, circunstâncias em que ocorre a overdose.
Mas, de um modo geral são: problemas respiratórios e perda de consciência.
A overdose pode ser acidental, provocada, fatal ou não, porém torna-se difícil estabelecer um critério para cada uma dessas situações, onde na grande maioria dos casos, ela ocorre quando o usuário busca maiores efeitos, e perde o controle das doses, encaminhando-se às vezes acidentalmente e outras vezes consciente do risco que corre para quadros que poderão levá-lo à morte.
A overdose é hoje uma das principais causas de morte entre os dependente químicos.
Um grande número de mortes por overdose poderia ser evitado, desde que o indivíduo em crise por overdose recebesse socorro adequado e imediato de um atendimento especializado. Devemos ressaltar que os amigos ou a(s) pessoa(s) que o socorrem terão o direito ao anonimato, não correndo o risco de serem delatados.
Uma das coisas que não deve-se fazer é provocar vômitos, o que em caso de overdose não auxiliaria, e seria ainda mais prejudicial. O ideal é que sempre se procure um serviço médico especializado com profissionais preparados para esse tipo de atendimento, onde encontra-se na rede hospitalar pública ou privada.
Por Thais Pacievitch
São muitos os males que o cigarro causa no organismo do usuário, é interessante ressaltar que até as pessoas que convivem com fumantes (fumantes passivos) podem desenvolver doenças relacionadas ao fumo.
O cigarro é feito de tabaco, erva da família das solanáceas, cujo nome científico é Nicotiana tabacum. Sabe-se, hoje, que o cigarro contém mais de 4500 substâncias tóxicas como alcatrão, polônio 210 e urânio (sendo que os dois últimos são radioativos), dentre as quais 43 comprovadamente cancerígenas.
Devemos lembrar que, embora o Estado permita sua fabricação e comercialização (graças aos impostos arrecadados), a nicotina, presente no cigarro, é uma droga extremamente viciante, e causa dependência física e psicológica. No Brasil, o tabagismo é responsável por mais de 120.000 mortes ao ano.
Durante décadas o tabagismo foi amplamente divulgado e incentivado pela indústria cinematográfica e pela propaganda de maneira geral como sinônimo de charme, sofisticação e glamour. Uma completa enganação, motivada por lucros enormes em detrimento da saúde de milhões de pessoas pelo mundo afora.
Assim que é tragada a fumaça provoca alterações no organismo, são elas: aumento da pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos e constrição dos vasos sangüíneos. Isto faz o coração ter de bater com mais força e, com o passar do tempo, o fumante tem boas chances de desenvolver problemas cardiovasculares ( infarto, angina e doenças coronárias).
Dizer que o cigarro pode provocar muitos males não é exagero, aqui vão algumas destas doenças: hipertensão arterial, infarto do miocárdio, aterosclerose, bronquite crônica, angina pectoris, tromboangeíte obliterada, enfisema pulmonar, cânceres de pulmão, boca, laringe, esôfago, estômago, pâncreas, bexiga, rim, faringe, colo de útero, mama, reto, intestino e próstata. Diabetes, otite, amigdalite, osteoporose, acidente vascular cerebral, aneurisma da aorta, estomatite, aborto, linfoma, catarata, periodontite, tuberculose, deslocamento precoce da placenta e sinusite, entre algumas outras.
Quanto mais tempo a pessoa fuma, mais difícil é largar o vício e maiores são as chances de desenvolver algum tipo de doença relacionada ao tabaco. Para abandonar o vício são necessárias algumas atitudes como: grande motivação individual, estabelecer uma data específica, solicitar a ajuda de um profissional a fim de obter remédios para passar pela síndrome de abstinência da melhor forma possível.
Por Ana Paula de Araújo
O álcool é consumido há muito tempo. Porém, antes do processo de destilação, as bebidas tinham um teor de álcool mais baixo, pois sofriam a fermentação. Eram elas a cerveja e o vinho. O álcool é uma bebida psicotrópica. Além de causar dependência, causa também mudanças no comportamento. Inicia-se com uma alteração no humor acompanhada de uma euforia, depois vem o momento da sonolência, onde o indivíduo não possui mais sua coordenação motora e apresenta comportamento depressivo. Isso acontece devido ao fato de o álcool agir diretamente no sistema nervoso central.
O álcool compromete partes do cérebro responsáveis pela memória, aprendizagem, motivação e autocontrole. É considerada uma droga depressora, ou seja, causa efeitos semelhantes aos da depressão como sonolência, tonturas, distúrbios no sono, náuseas, vômitos, fala incompreensível, reflexos comprometidos e ressaca.
As principais bebidas alcoólicas comercializadas no Brasil são: a cerveja, o vinho, o licor, a cachaça, o uísque, o conhaque e os coquetéis. Segundo pesquisas, os jovens de 13 a 21 anos têm facilidade em adquirir bebidas alcoólicas, as quais muitas vezes são permitidas ou providenciadas pelos próprios pais.
O etanol (veja ao final de Alcoóis) é o álcool mais utilizado em bebidas, combustíveis, produtos de limpeza, etc. Sua fórmula é: CH3CH2OH. Ele atinge também outros órgãos do corpo, como o coração, a corrente sangüínea, o fígado, etc.
A bebida alcoólica é consumida apenas por via oral, e dentro da sociedade atual há um estímulo muito grande ao seu consumo. Independentemente desse fator, é importante a conscientização da sociedade em relação aos perigos que o uso da droga acarreta para quem a consome.
A crise de abstinência é um comportamento diferenciado que ocorre em pessoas dependentes e que estão há algum tempo sem ingerir o álcool. É caracterizada por impaciência, ansiedade, alucinações, náuseas, convulsões, etc.
O consumo de bebida alcoólica pode causar diversas outras enfermidades como a esteatose, que é o acúmulo de gordura no fígado, a qual pode evoluir para uma cirrose. Esta, por sua vez, freqüentemente não tem reversão e só é curada através de um transplante de fígado. O doente fica com a pele amarelada, desnutrido, com a barriga inchada e sente fortes dores abdominais. Pode causar também sangramento pelo nariz e vômitos.
Outra doença comum é uma inflamação no miocárdio, chamada miocardite, que se caracteriza por tonturas e falta de ar, que por sua vez são causadas por uma arritmia cardíaca.
Pode causar, ainda, uma inflamação no pâncreas, denominada pancreatite, que se manifesta através de dores de barriga e diarréia, e caso não seja tratada pode se transformar em diabetes. A Neuropatia, que é uma alteração nos nervos, é caracterizada pela perda do tato e formigamentos nas mãos.
E, por fim, pode causar uma lesão no cérebro que compromete a memória e altera drasticamente o comportamento do indivíduo.

Adolescência e Puberdade

Puberdade
A puberdade é um período que ocorre mudanças biológicas e fisiológicas. É neste período que o corpo desenvolve-se fisicamente e mentalmente tornando-se maduro e o adolescente fica capacitado para gerar filhos. Ela não deve ser confundida como sinônimo da adolescência, visto que a puberdade faz parte da adolescência. Nesta fase, são observadas mudanças tais como: crescimento de pêlos pubianos, crescimento dos testículos e aparecimento das mamas. O início da fase da puberdade é variável de pessoa para pessoa. Geralmente para o sexo feminino é entre os 9 e os 13 anos de idade e para o sexo masculino entre 10 e 14 anos de idade. Este processo pode ser observado nos diferentes setores dos organismos, alguns mais evidentes do que em outros, como o aumento do peso e da altura e à maturação sexual. No período da puberdade, o hormônio hipotálamo ordena ao outro hormônio, a hipófise, o aumento de gonadotropinas que são liberados durante o sono, que ao se desencadearem, realizam a produção dos hormônios sexuais. Os hormônios sexuais se diferem para os homens e as mulheres, mas não são totalmente exclusivos de cada sexo, nos homens, os testículos secretam entre outros hormônios a testosterona e nas mulheres o ovário fabrica o estrógeno. As gônadas e as supra-renais de ambos os sexos produzem o estrógeno e testosterona, mas é variável a quantidade. As características biológicas são universais e ocorrem de forma semelhante em todos os seres humanos. A puberdade também mexe com o emocional dos adolescentes e também em seu comportamento, principalmente em seu desejo sexual.

Puberdade precoce
É quando as características pertencentes às meninas ocorrem antes dos 8 anos de idade e nos meninos antes dos 9 anos.
Puberdade atrasada
Em algumas meninas a partir dos 13 anos de idade e em meninos a partir dos 14 anos de idade, ocorrem à ausência de qualquer característica de desenvolvimento físico ou sexual, neste caso é considerada a puberdade atrasada. Alguns especialistas aconselham a procura de um profissional adequado para acompanhar os casos de puberdade.
Período de Puberdade Masculina
A puberdade nos meninos começa por volta dos 11 ou 12 anos e é caracterizado por um período de intensas mudanças, como o crescimento dos pêlos e pênis e o aumento de tamanho dos testículos. Nesta fase ocorre a primeira ejaculação, sendo que esta pode ocorrer durante o sono ou até mesmo resultante da masturbação, acontecem também a ereção espontânea, sem que o pênis seja estimulado ou mesmo tocado.
As principais características das mudanças são:
- surgimento de pêlos nos púbis, nas axilas e no peito; - aumento dos testículos e do pênis; - crescimento da barba; - voz grossa; - ombros mais largos; - aumento da massa muscular; - início da produção de espermatozóides; - aumento do peso e da estatura.
Período de Puberdade Feminina
A puberdade nas meninas começa por volta dos 9 ou 10 anos e é caracterizado pela primeira menstruação e o desenvolvimento dos órgãos genitais e da mamas. A primeira menstruação ocorre por volta dos 12 anos, ou antes, pois dependem de fatores genéticos, raciais, nutricionais e outros.
As principais características são:
- alargamento dos ossos da bacia; - início do ciclo menstrual; - surgimento de pêlos nos púbis e nas axilas; - depósito de gordura nas nádegas, nos quadris e nas coxas; - desenvolvimento das mamas.
Maturação Sexual
A maturação sexual abrange o desenvolvimento das gônadas, órgãos de reprodução e caracteres sexuais secundários. Existe uma ampla variação normal da idade de início e da velocidade de progressão da maturação sexual dentro de uma população. Na maioria das vezes os estágios de maturação sexual ocorrem numa seqüência constante.
No sexo masculino os sinais de maturação sexual costumam ocorrer na seguinte seqüência: aumento dos testículos e da bolsa escrotal (média aos nove e dez anos de idade), crescimento de pelos pubianos (em torno de 11, 13 anos de idade), pelos axilares, pelos sobre o lábio superior, na face e em outras partes do corpo, mudanças da laringe e da voz e crescimento do pênis. A mudança na voz ocorre em média entre 11 a 15 anos de idade.

Caracteres Sexuais Secundários
Masculino
Primeira ejaculação;
Crescimento do pênis e testículos;
Aparecimento de pêlos na zona púbica, nas axilas, no rosto e no peito;
Crescimento lento e prolongado;
Aumento dos musculos
Aumento dos ombros;
A voz torna-se mais grave.
Feminino
Desenvolvimento das glândulas mamárias;
Aparecimento de pêlos na zona púbica e nas axilas;
Crescimento rápido e curto;
Aumento da bacia (ficando com o quadril mais largo);
Ocorre a primeira Menstruação, a menina já pode gerar filhos.
Ejaculação é o instante em que o macho ejeta o sémen, geralmente, através de um órgão copulador.
Podendo ocorrer durante uma estimulação sexual, como o ato sexual quando deposita seus gametas no interior da fêmea ou durante a masturbação, assim com durante uma polução noturna que ocorre durante o sono.
Reprodutivamente, este processo tem como objetivo fecundar a fêmea e assim criar uma nova vida, perpetuando a espécie, mas pode ocorrer de forma recreativa durante a masturbação, ou ainda de forma acidental como na polução noturna.
O processo de ejaculação ocorre com uma sensação muito intensa, representando assim o clímax do orgasmo masculino, sendo extremamente agradável e satisfatório.
A anejaculação é a condição de não ser capaz de ejacular.

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Fisiologia da ejaculação
Após o macho estar suficientemente excitado para que o ato sexual ocorra, o aparelho reprodutor masculino começa a agir. Primeiro, há liberação do fluido pré-ejaculatório que tem como função de neutralização a acidez causada pelos vestígios de urina que a uretra ainda possa ter, além de também expulsar qualquer outro corpo estranho que esteja habitando a uretra no momento. No instante em que o pênis estiver totalmente turgido de sangue e a penetração for iniciada, estímulos nervosos fazem com que os espermatozóides presentes no epidídimo viajarem pelo canal deferente e entrarem em contato com duas outras glândulas: as vesículas seminais, que conferem aos espermatozóides açúcares nutritivos, como a glicose e a frutose, e as glândulas bulbouretrais (ou Glândulas de Cowper), que liberam um líquido viscoso para facilitar a locomoção dos espermatozóides. Então, o produto da ejaculação é expelido com violência pela uretra. 200 a 500 milhões de espermatozóides são lançados no interior da fêmea a cada ejaculação. O motivo da força com que os espermatozóides são ejaculados é para que eles não escapem da vagina, que possui um pH ácido, e penetrem o quanto antes no colo do útero para que sigam seu caminho até as tubas uterinas.
Fases
Ejaculação tem duas fases: saída e ejaculação propriamente dita. Na fase da saída o reflexo ejaculatório está sob controle do sistema nervoso simpático, ao passo que na fase da ejaculação propriamente dita está sob o controlo do reflexo espinal, na espinal nervos ao nível da S2-4 através do nervo pudendo. Um período refratário sucede a ejaculação e é precedido pela estimulação sexual.
Saída
Durante a saída, os dois canais conhecidos como ductos deferentes são contraídos para impulsionar os espermatozóides dos epidídimos, onde foram armazenados, até a âmbula mais acima no final ducto deferente. O início da saída é normalmente visto como um "ponto sem retorno", também conhecido como ponto de ejaculação inevitável. Os espermatozóides, em seguida, passam pelo ducto ejaculatório e são reunidos com fluidos das vesículas seminais, da próstata, e da glândula bulbouretral para formar o sémen. Durante a ejaculação propriamente dita, o sémen é impulsionado através da uretra por contrações rítmicas.
Ejaculação propriamente dita
A ejaculação propriamente dita é gerada pelo músculo bulbouretral, que promove contrações rítmicas. O orgasmo masculino típico dura cerca de 17 segundos, mas pode variar de alguns segundos até cerca de um minuto, consistindo de 10 a 15 contrações, que diminuem de intensidade e freqüência durante o orgasmo. Após o início do orgasmo, o sémen pulsionado começa a fluir a partir da uretra até atingir um pico para liberação e, em seguida, diminuição de seu fluxo. As contrações iniciais ocorrem num intervalo médio de 0,6 segundo, podendo chegar a 0,1 segundo por contração. As contrações da maioria dos homens se dão em ritmos regulares ao longo do orgasmo.
Tempo
Um pequeno estudo de sete homens demonstrou que os primeiros jorros ocorrem na primeira contracção de 2 homens e na segunda contracção para 5 homens. Esse mesmo estudo mostrou que entre 26 e 60% das contracções durante o orgasmo foram acompanhados por um jorros de sémen.
Período refratário
A maioria dos homens passa por um tempo de espera entre os períodos propícios para ejacular. Esse período de tempo varia entre os homens, dependendo da idade — homens mais jovens geralmente recuperam a capacidade mais rapidamente do que homens velhos. Durante esse período refratário, é difícil ou impossível de se obter uma erecção, porque o sistema nervoso simpático neutraliza os efeitos do sistema nervoso parassimpático
Ejaculação e orgasmo
Devemos lembrar que a ejaculação e o orgasmo são coisas totalmente diferentes. A ejaculação é o momento em que o organismo lança os espermatozóides para fora através do pênis. Já o orgasmo é o momento de maior excitação e prazer durante a relação sexual, provocado por estímulos nervosos e físicos. O grande problema é que ambos acontecem quase sempre no mesmo instante, e por isso são freqüentemente relacionados como um só.
A quantidade de espermatozóides
O homem lança um número elevado de espermatozóides na ejaculação. O número de gametas liberados de uma única vez é devido à quantidade de obstáculos que eles enfrentarão dentro do organismo da fêmea. Uma vez dentro do organismo feminino, vários e vários espermatozóides morrerão devido ao pH ácido da vagina, prejudicial a eles. Os que escaparem penetrarão o útero e serão barrados pelo muco cervical, fazendo com que muitos fiquem para trás novamente. Os sobreviventes enfrentarão mais um obstáculo: a mucosa franjada do útero, levando às tubas uterinas. Os que vencerem mais esta etapa irão enfrentar o movimento dos cílios presentes nas paredes das tubas, em busca do óvulo. Até aqui o número de gametas já está bastante reduzido em relação aos milhões que foram lançados para fora instantes atrás.
Desenvolvimento da ejaculação durante a puberdade
A primeira ejaculação nos machos ocorre cerca de 12 meses após o início da puberdade, sendo a primeira de pequeno volume. A ejaculação típica nos três meses seguintes produz menos de 1 mL de sémen e a produzida durante o início da puberdade é tipicamente clara. Após essas ejaculações iniciais, o semén permanece gelatinoso, ao contrário do sémen de indivíduos adultos, que se liqüefaz. Na maioria das ejaculações iniciais (90%) há ausência de espermatozóides. Das poucas ejaculações iniciais que contêm esperma, a maioria dos espermatozóides (97%) não apresenta movimento e o restante dos espermatozóides (3%) têm movimento anormal.
Com o avanço da puberdade, o sémen desenvolve características maduras como o aumento da quantidade de espermatozóides normais. O semén produzidos 12 a 14 meses após a primeira ejaculação se liqüefaz depois de um curto período de tempo. Dentro de 24 meses apos a primeira ejaculação, o volume de sémen e a quantidade e características dos espermatozóides correspondem ao sémen de um adulto.
Controle do sistema nervoso central
Para o mapeamento da ativação neuronal no cérebro durante a resposta ejaculatória, os investigadores estudaram a expressão de c-fos, expressão de um proto-oncogene em neurônios em resposta à estimulação por hormônios e neurotransmissores. Expressão de c-fos foi observada nas seguintes áreas:
área preóptica medial (MPOA)
septo lateral, bed nucleus of the stria terminalis
Núcleo paraventricular do hipotálamo
Hipotálamo ventromedial, medial da amígdala
Núcleo pré-mamilar ventral (PMV)
Tegumento ventral
Campo tegmental central
Mesencéfalo central cinzento
Núcleo peripeduncular
núcleo subparafascicular parvocellular, dentro do tálamo póstero

Pênis

O pênis é o órgão sexual dos indivíduos do sexo masculino, dentre os vertebrados ou invertebrados que possuem órgãos sexuais. No ser humano, seu formato é cilíndrico; tem dimensões que variam tipicamente entre os 10 a 18 centímetros, no seu estado ereto; é formado por dois tipos de tecidos (dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso) e, em sua extremidade, observa-se uma fenda, que é a terminação da uretra, canal este que escoa o esperma e a urina. É, portanto, um órgão que actua em duas funções: na reprodução e na excreção.

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Anatomia


O pênis externo está dividido em três partes: cabeça, corpoe raiz. A cabeça é chamada glande e é o ponto mais sensível do pênis. Enquanto o pênis está flácido, a glande é envolvida por uma pele chamada prepúcio, que serve para proteger a parte sensível do pênis ao ambiente externo e que é conectado no inferior do pênis numa área chamada freno. Quando o pênis fica ereto, o prepúcio desloca-se, deixando a glande exposta. O corpo é um prolongamento fálico, e a raiz é a parte do pênis que está inserida dentro do corpo do homem.
Vale ressaltar que é comum a retirada do prepúcio através de cirurgia chamada postectomia (popularmente conhecida por circuncisão). Tal procedimento é realizado por questões culturais, religiosas, estéticas ou de higiene. A referida cirurgia é também um método para solucionar a condição de indivíduos, cujo prepúcio, com o pénis em ereção, não permite a exposição da glande (problema este chamado fimose), e, também, como pré-requisito para realização da Cirurgia de Aumento peniano.
O interior do pênis é constituído pelos corpos cavernosos e corpo esponjoso e pela uretra.
O corpo esponjoso situa-se na parte inferior do pênis: este tecido envolve e protege a uretra. Os dois corpos cavernosos situam-se um ao lado do outro na parte superior do pênis.
Puberdade
Quando os rapazes "entram" na puberdade, os testículos começam a amadurecer e o pênis aumenta. O pênis cresce, mais ou menos, até aos 18 anos, e o crescimento na largura começa, aproximadamente, aos 11. Durante o processo, os pêlos púbicos crescem acima e em torno do pênis. É também no início da puberdade que se dão as primeiras ejaculações, normalmente durante o período em que o rapaz está a dormir.
O pênis em sua função excretora, mantém-se no estado flácido. Nota-se que o corpo humano é incapaz de liberar, ao mesmo tempo, urina e esperma, pois existem músculos situados na entrada da bexiga, que se contraem, impedindo a mistura dos dois fluidos.
Na função reprodutora do pênis, quando estimulado, ocorre a ereção. Na ereção, os corpos cavernosos inundam-se de sangue, num fluxo contínuo, promovendo, então, o seu aumento. Existe uma válvula que regula esse fluxo: o pénis só aumenta de tamanho até um certo limite.
Na reprodução, o pênis erecto é introduzido na vagina da mulher e, através de espasmos musculares, é introduzido o esperma, líquido que contém os espermatozóides que deverão fecundar o(s) óvulo(s) que estiver(em) maduro(s) para ser(em) fecundado(s).
O ato da introdução do pênis na vagina chama-se cópula ou coito.
Tamanho
O crescimento do pênis ocorre assim que o menino adentra a puberdade, fase em que todas as características sexuais e os órgãos reprodutores começam a se desenvolver. O crescimento do pênis se dará, normalmente, até os 18 anos de idade. Durante esse processo, ocorre também o crescimento dos pêlos púbicos.Como regra geral, o pênis de um animal é proporcional ao seu tamanho, mas tal fato varia muito entre as espécies. O gorila, por exemplo, apesar de seu tamanho grande, tem o pênis menor que o do chimpanzé. Comparativamente, o pênis humano é maior, em relação ao seu tamanho, do que qualquer outro primata. As soluções para o aumento do pênis, divulgadas na mídia, passam por técnicas manuais, bombas de vácuo, esticadores e cirurgia. A maioria dessas soluções, excetuando-se a cirurgia, não é comprovada cientificamente. A cirurgia de aumento peniano também é chamada de faloplastia, e envolve, tanto a Cirurgia do Ligamento Suspensor com objetivo de aumento no comprimento do pênis, quanto a Injeção de PMMA no corpo Peniano, para engrossamento do órgão. É necessária a realização de cirurgia de fimose (postectomia), antes de efetuar o procedimento.
A vagina tem uma profundidade que varia de dez a doze centímetros e tem a capacidade de se adaptar ao tamanho do pénis normal. Entretanto, a relação sexual humana é muito complexa, envolvendo elementos que exploram a dor, a mente, a visão e a saciedade. O ponto G fica situado a 5 cm da entrada vaginal e, se bem estimulado, leva a mulher ao orgasmo. O prazer parte muito mais da agilidade de cada um e de seu devido auto-conhecimento, do que propriamente do tamanho imposto pela pornografia e pelo senso-comum.
No sexo anal, aconselha-se o uso de preservativo, pois o ânus possui uma vasta biodiversidade microbiana que - se não for devidamente limpo - pode causar problemas ao pênis, além do risco natural de contrair Doenças Sexualmente Transmissíveis. Além disso, deve-se usar sempre um lubrificante à base de água, próprio para uso com preservativos. Outro ponto a focar, é nunca usar vaselina ou óleos minerais, pois estes corroem o preservativo de látex em poucos minutos. Também, nunca se deve introduzir o pênis diretamente na vagina com o mesmo preservativo utilizado para o sexo anal, para evitar infecções vaginais à mulher.
O sexo oral pode transmitir doenças sexualmente transmissíveis, portanto recomenda-se o uso de preservativo.
Os preservativos, hoje em dia, possuem vários tamanhos, cores, sabores e, para aqueles que são alérgicos ao látex, já existem preservativos de polietileno.
Testículo
O testículo é a gônada sexual masculina dos animais sexuados produzindo as células de fecundação chamadas de espermatozóides (os gâmetas masculinos). Nos mamíferos ocorre aos pares e são protegidos fora do corpo por uma bolsa chamada escroto. Podem também ficar no interior do corpo de animais (geralmente os répteis ou os marinhos). Têm função de glândula produzindo hormônios masculinos. Sua função é homóloga a dos ovários das fêmeas. Nos seres humanos, os testículos são suspensos pelos cordões espermáticos formados por vasos sanguíneos e linfáticos, nervos, músculo cremaster, epidídimo e canal deferente.

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Tamanho e crescimento
Durante a puberdade, os testículos crescem para dar início à espermatogênese. O seu tamanho depende da produção de esperma (quantidade de espermatogênese sendo feita nos testículos), fluido intersticial) e produção de fluido das células de Sertoli. Após a puberdade, o volume dos testículos pode ser aumentado em até 500% se comparado com o tamanho antes da puberdade.
Posição
É mais comum que um dos testículos esteja pendurado um pouco mais abaixo que o outro. A percentagem de homens com o testículo esquerdo mais baixo e com o testículo direito mais baixo é praticamente igual. Isto ocorre devido a diferenças na estrutura anatômica vascular nos lados esquerdo e direito.
Função
Assim como os ovários (aos quais os testículos são homólogos), os testículos são componentes do sistema reprodutor (sendo gônadas) e do sistema endócrino (sendo glândulas endócrinas). As funções dos testículos são as seguintes:
Produção de espermatozóides
Produção de hormônios sexuais masculinos, dos quais a testosterona é o mais bem conhecido.
Ambas as funções dos testículos, formação de espermatozóides e função endócrina, estão sob o controle de hormônios gonadotróficos produzidos pela pituitária anterior:
Hormônio luteinizante (LH)
Hormônio folículo-estimulante (FSH)
Regulação da temperatura
Nos mamíferos terrestres os testículos estão localizados fora do corpo, suspensos pelo cordão espermático, dentro do escroto. Isso permite uma espermatogênese mais eficiente nos mamíferos, devido ao facto de que a actividade enzimática da espermatogênese tem uma temperatura óptima, cerca de 1 °C menor do que a temperatura corporal, que é de 37 °C em humanos. O músculo cremastérico faz parte do cordão espermático. Quando este músculo se contrai, o cordão é diminuído e o testículo é movido em direção ao corpo, o que fornece um aquecimento que é muito importante para a manutenção da temperatura ótima. Quando é necessário o resfriamento, o músculo cremastérico se relaxa e o testículo é abaixado e desta forma se afasta do calor do corpo. Este fenômeno é chamado de reflexo cremastérico. Ele também ocorre em resposta ao stress (os testículos sobem em direção ao corpo de forma a proteger o corpo em uma luta), e também há diversos relatos de que o seu relaxamento indica uma aproximação do orgasmo. Também existe uma forte tendência do músculo se contrair e assim o testículo se retrair durante o orgasmo. Os testículos também podem ser elevador voluntariamente usando o músculo pubococcígeo, que parcialmente ativa músculos relacionados. Muitos animais que tem baixa temperatura corporal, como os elefantes e os rinocerontes, não possuem sacos escrotais externos; permanecendo seus testículos no interior do abdômen.
No golfinho por uma questão de hidrodinâmica os testículos também se encontram dentro da cavidade abdominal, mas para resolver a questão da temperatura, existe nos golfinhos machos uma ligeira alteração na corrente sanguínea, pois o sangue antes de ir aos testículos, vai primeiro à barbatana dorsal onde é ligeiramente arrefecido e deste modo a temperatura dos testículos é mantida mais baixa que a do restante corpo. Outros animais não-mamíferos não possuem testículos externalizados. Os pássaros, por exemplo, têm testículos internos. Teoriza-se que estes animais usem o seu saco aéreo para resfriar os testículos, porém essa teoria ainda não foi provada definitivamente.
Curiosidades
Os testículos formam-se no feto masculino exactamente na mesma posição em que se formam os ovários nos fetos femininos, mas pouco tempo antes de o bebé nascer descem pelo canal inguinal em direcção à bolsa ou escroto, pelas questões de temperatura atrás referidas. Existe uma musculatura que envolve os testículos e o escroto, que reagem à excitação e a outras sensações, como por exemplo frio, água fria, medo e vergonha. Essa reação causa uma retração da bolsa e elevação dos testículos que é uma maneira de protegê-los de algum trauma durante as penetrações ou outros atos agressivos. Quando o homem está excitado, o mesmo mecanismo que eleva os testículos, aguarda por uma "mensagem" química, dizendo que a ejaculação já ocorreu e que ele pode se "relaxar". Porém, quando o período de excitação é muito longo, acontece uma espécie de "cãibra" nesta musculatura. Pode realmente causar dor, às vezes intensa, e deve resolver-se espontaneamente. Dor nos testículos fora desta situação deve ser avaliada por um urologista.
Em algumas culturas ocidentais, ter um terceiro testículo pode significar sorte.
Problemas de saúde
Os testículos são muito sensíveis a impactos e lesões.
As principais doenças dos testículos são:
câncer testicular e outras neoplasias
inchaço do testículo, causado por hidrocele
inflamação dos testículos, chamada orquite
inflamação do epidídimo, chamada epididimite
torção do cordão espermático também chamada de torção testicular
varicocele — inchaço das veias dos testículos, geralmente afetando o testículo esquerdo
anorquidismo é a ausência de um ou ambos os testículos
A remoção de um ou ambos os testículos é chamada de
orquidectomia, na medicina (orquiectomia e orquectomia são sinônimos), e
castração, no uso geral, especialmente quando feito como punição ou tortura
Existem próteses testiculares para simular a aparência e a sensação de um ou ambos os testículos, para quando eles estão ausentes devido a uma lesão ou como tratamento para distúrbios de identificação de gênero.
Menstruação
Ciclo menstrual.
Menstruação é o fenómeno fisiológico do período fértil da mulher, que ocorre caso não se dê a fecundação do ovócito II, permitindo a eliminação periódica através da vagina, do endométrio uterino (ou mucosa uterina). Neste processo dá-se o rompimento de alguns vasos sanguíneos o que leva a que ocorra também uma “pequena” hemorragia (fluxo sangüíneo, ou seja o óvulo como não é fecundado ele fica numa expressão de estar com "sangue velho sólido", se tornado líquido para ser eliminado pelo canal da vagina, originado a menstruação. Em condições normais e não havendo nada que impeça os ciclos femininos, este fenómeno ocorre em média de 28 em 28 dias e tem uma duração de entre 3 a 5 dias. A menarca (primeira menstruação) geralmente acontece por volta dos doze anos de idade, mas pode variar entre os oito e dezesseis anos.
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Ovogênese
A ovogênese está ligada, como qualquer outro fenómeno metabólico, ao acionamento de hormônios ou hormonas, mediante o comando do complexo hipotálamo-hipófise. Se a mulher for perturbada emocionalmente, poderia ter prejuízo em sua fertilidade. Podemos citar as seguinte fases do processo:
MultiplicaçãoOcorre no começo da ovogênese, que se dá ainda durante a vida intra-uterina, por mitose, (processo pelo qual uma célula da origem a outras com o mesmo material genético) as células germinativas multiplicam-se, formando outras idênticas, chamadas ovogônias ou oogónias.
CrescimentoNesta fase e ainda durante a vida intra-uterina, as ovogônias ou oogónias crescem para originar os oócitos I (oócitos de 1ª ordem, ovócitos I ou ovócitos de 1ª ordem).
MaturaçãoO que se pretende nesta fase é que por meiose se dê origem a uma célula haplóide contendo praticamente todo o citoplasma criado durante a fase de crescimento. Esta fase é interrompida no seu início por volta do nascimento da bebe, durante a prófase I, no diplóteno, sendo a tal interrupção chamada de dictióteno, e volta a ser retomada de uma forma cíclica a partir da puberdade até à menopausa.
No entanto a meiose (e em consequência a maturação) só será concluída se o oócito II em metafase II for fecundado por um espermatozóide, no final da qual vai ocorrer uma citocinese desigual pois vai ser originada uma célula grande, o Óvulo (gâmeta) e uma muito menor, o 2º glóbulo polar (ou 2º corpúsculo polar) que vai degenerar.
Ciclo sexual, ciclo menstrual ou ciclo éstrico
O ciclo menstrual inicia-se no primeiro dia da menstruação, na sua primeira fase ocorre uma produção exclusiva de estrogênio pelo ovário e, logo após a ovulação, tem início a fase de produção de progesterona, conhecida também como fase lútea. Esta fase do ciclo é fixa e a ovulação ocorre cerca de 14 dias antes do início da próxima menstruação.
O tempo de sobrevida do óvulo dentro das trompas, após a ovulação, não é bem definido, mas parece estar entre 12 e 24 horas. Já os espermatozóides parecem ter uma sobrevida maior, variando de 24 até 96 horas. Por isso os dias férteis começam antes mesmo da ovulação.
Ciclo ovárico
Até à puberdade existem no ovário estruturas constituídas pelo Oócito I imaturo envolvido por células foliculares a que se dá o nome de folículos primordiais. Alguns destes folículos e de uma forma cíclica a partir da puberdade até à menopausa vão reiniciar o seu desenvolvimento. Cada ciclo ovárico vai ter as seguintes fases:
Fase folicular – Alguns dos Folículos Primordiais reiniciam o seu desenvolvimento, mas normalmente apenas um o completa, degenerando os restantes. O folículo em desenvolvimento sofre várias transformações: O Oócito I que se encontra em Profase I vai completar o crescimento, ao mesmo tempo as células foliculares multiplicam-se e originam a Zona Granulosa, estas células são produtoras de hormonas (estrogénios) para além de nutrirem o Oócito I. Em torno do Oócito I forma-se um revestimento glicoproteico a que se dá o nome de Zona Pelúcida. Com a evolução dos folículos forma-se uma cavidade cheia de líquido entre as células foliculares. Tendo terminado o crescimento o Oócito I em Profase I completa a divisão I da Meiose após a Citocinese desigual forma-se o Oócito II e o 1º Glóbulo Polar. O Oócito II ainda inicia a Divisão II da Meiose mas fica bloqueado na Metafase II. Por esta altura o folículo completou o desenvolvimento e denomina-se Folículo Maduro ou Folículo de Graaf. Todo este processo demora em média 14 dias.
Ovulação – O oócito II em metáfase II rodeado pela zona pelúcida e por algumas células foliculares é libertado da cavidade folicular para fora do ovário, sendo recolhido pelo pavilhão da trompa de Falópio.
Fase luteínica – Após a ovulação, cicatriza a parede do ovário e ocorre o pregueamento da parede do folículo. As células foliculares aumentam então de volume e segregam um pigmento amarelo, a luteína que lhes dá uma cor amarela, formando-se deste modo o Corpo Amarelo ou Corpo Lúteo. Após +/- 14 dias se não tiver ocorrido fecundação esta estrutura degenera.
Ciclo uterino
O endométrio, sendo a estrutura onde o embrião se deve fixar a fim de completar o seu desenvolvimento, é então uma estrutura que sofre importantes modificações. Ocorre então:
Fase menstrual (Início da fase folicular do ciclo ovárico) – em que ocorre a descamação da maior parte do Endométrio, que como é um tecido muito vascularizado, vai apresentar algumas hemorragias por rompimento destes vasos sanguíneos. Sendo os fragmentos do Endométrio e algum sangue eliminados através da vagina para o exterior, originando o Fluxo Menstrual (chamado muitas vezes erradamente sangue).
Fase proliferativa – terminada a eliminação do tecido velho, as células do Endométrio que restou voltam a multiplicar-se promovendo a sua regeneração. Neste tecido em formação formam-se glândulas tubulares e restabelece-se a rede de vasos sanguíneos.
Fase secretora – a espessura do Endométrio atinge um aumento tal que as suas glândulas vão terminar o desenvolvimento, tornando-se mais sinuosas e ramificadas, começando a segregar glicogénio e muco. Ficando o útero preparado para uma possível Nidação, caso tal não aconteça, reinicia-se o ciclo.
Regulação hormonal na mulher
A GnRH produzida pelo Hipotálamo vai estimular a produção de FSH e algum LH pela Hipófise. Estas hormonas que têm como órgão alvo os ovários, vão estimular neste a Fase Folicular e por consequência a produção de estrogénios (produzidos pelas células foliculares e pela teca interna e mais tarde pelo corpo amarelo, o seu principal órgão alvo é o útero). Estes Estrogénios vão actuar no útero estimulando a Fase Proliferativa em que vai ocorrer o espessamento do Endométrio juntamente com o desenvolvimento das glândulas tubulares e vasos sanguíneos.
Durante a Fase Folicular, a concentração de estrogénios vai ser mantida mais ou menos constante graças a um processo de Retroacção Negativa ou Feed-Back Negativo. Neste processo, o aumento de estrogénios inibe a produção de GnRH e por sua vez de FSH. Baixando a concentração desta hormona, diminui a produção de Estrogénios, que por sua vez ao baixar a sua concentração no sangue vai estimular a produção de GnRH que estimula a produção de FSH, levando de novo ao aumento da produção de Estrogénios, e assim sucessivamente. Até que por volta do final da fase folicular um aumento brusco dos Estrogénios vai provocar uma Retroacção Positiva ou Feed-Back Positivo, a tal ponto que vai estimular ainda mais o Hipotálamo a produzir GnRH que por consequência estimula mais a produção de FSH e muito especialmente de LH que vão desencadear no ovário a ovulação (+/- 14º dia do ciclo). A grande concentração de LH estimula a passagem do folículo a corpo amarelo (Fase Luteínica) e para além da produção de Estrogénios passa também a produzir-se Progesterona (produzida pelo corpo amarelo tem também como seu principal órgão alvo o útero). Esta hormona para além de continuar a estimular o espessamento do Endométrio vai estimular a secreção das glândulas do Endométrio, Fase Secretora.
O aumento da concentração de Progesterona e Estrogénios vai inibir a produção de GnRH pelo Hipotálamo (feed-back negativo) que vai inibir a produção de FSH e LH; deixando esta última hormona de ser produzida, o corpo amarelo regride começando a degenerar e inibe-se a produção de Estrogénios e Progesterona. Sem estas hormonas, o Endométrio deixa de ser estimulado e por consequência diminui o fornecimento de nutrientes às suas células por contracção dos seus vasos sanguíneos. As células do Endométrio morrem o que leva à destruição parcial do Endométrio, Fase Menstrual.
Caso ocorra fecundação e por sua vez gravidez, o ciclo menstrual é interrompido, pois células do embrião produzem um hormônio (HCG) que impede que o corpo amarelo se degenere e o Endométrio por consequência é mantido.
Há que ter em conta que tal como no homem o Hipotálamo não é só regulado por via hormonal mas também o é a nível nervoso, de tal modo que qualquer alteração a esse nível pode alterar por consequência também o ciclo menstrual.
Gravidez psicológica ou Pseudociese
Como o ciclo menstrual está intimamente ligado ao hipotálamo(o centro das emoções) um abalo psicológico ou alteração psiquiátrica poderia desencadear um desequilíbrio do ciclo menstrual, levando ao atraso menstrual. Iniciando uma falsa gravidez com todos os sintomas de enjôos, dor nas mamas e aumento do abdome. O tratamento indicado é psicoterapia e, se necessário, intervenção psiquiátrica.
Adolescência







Adolescência é uma das etapas do desenvolvimento humano caracterizada por alterações físicas, mentais e sociais, que recebem interpretações, significados e tratamentos diferentes, dependendo da época e da cultura na qual o indivíduo está inserido.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, adolescente é o indivíduo que se encontra entre os dez e vinte anos de idade. No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece outra faixa etária: dos doze aos dezoito anos. Daniel Sampaio define adolescência como sendo uma etapa do desenvolvimento, que ocorre desde a puberdade à idade adulta, ou seja, desde a altura em que as alterações psicobiológicas iniciam a maturação sexual até à idade em que um sistema de valores e crenças se enquadra numa identidade estabelecida.
Muitas culturas reconhecem pessoas como “tornando-se adultas” em variadas idades. Por exemplo, a tradição judaica considera como adultos (membros da sociedade) os homens aos 13 e as mulheres aos 12 anos de idade, sendo a cerimônia de transição chamada Bat Mitzvah para as garotas e Bar Mitzvah para os rapazes. Os jovens católicos de ambos os sexos recebem o sacramento da Crisma por volta da mesma idade. No Japão a passagem para a idade adulta é celebrada pelo Seijin Shiki (ou “cerimônia adulta” em tradução literal).
A legislação de cada país prevê sua idade formal de maioridade, quando adolescentes passam a ser tratados como adultos.
Os aspectos físicos da adolescência (crescimento, maturação sexual) são os componentes da puberdade, vivenciados de forma semelhante por todos os indivíduos. Quanto às dimensões psicológica e social, estas são vivenciadas de maneira diferente em cada sociedade, em cada geração e em cada família, sendo singulares até mesmo para cada indivíduo. É neste contexto de alteração do próprio corpo e também de uma maturação ao nível do intelecto (operações formais e abstractas), que o adolescente procura entender quem é e qual o seu papel na sociedade em que vive: interessa-se por problemas de ordem moral e ética e, por vezes, adopta ideologias.
Atualmente, o conceito mais aceito é o de que não existe adolescência, e sim adolescências em função do político, do social, do momento e do contexto em que está inserido o adolescente. A adolescência guarda ainda especificidades em termos de gênero, classe e também etnia.

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Psicologia dos adolescentes
Granvillle Stanley Hall (1844-1924), famoso psicólogo e educador americano, primeiro presidente da Universidade de Clark em Massachusetts, EUA, definiu este período como sendo de “tempestades e stress”, posto que conflitos nesse estágio de desenvolvimento podem ser considerados normais. A antropóloga Margaret Mead (1901-1978) atribuía o comportamento adolescente à cultura em que o jovem está inserido. Em complemento, a Teoria do Processamento de Informação não enxerga a adolescência como um estágio diferente, mas somente como parte da escalada do ganho de experiência.
Jean Piaget, entretanto, observou no comportamento adolescente um grande incremento nas habilidades cognitivas, o que pode levar a conflitos, posto que o indivíduo tem acrescidas, ainda, a razão, a necessidade de competição e a habilidade de teorizar em termos adultos - pensamento formal e pensamento abstrato.
A busca por uma identidade única é um dos problemas que adolescentes frequentemente encaram, desafiando autoridades e regras como um caminho para se estabelecerem como indivíduos. Nesse estágio, desportistas e artistas (entre outros) servem como modelos de comportamento e, por esta razão, suas atitudes são bastante criticadas pela sociedade, como numa forma de controle de seus efeitos. Isto não significa, entretanto, que a criação adequada, por pais ou outros tutores, e uma vida inspirada sejam contradições, mas discute-se o quando uma deve ceder lugar à outra.
A dualidade entre o amadurecimento do corpo e amadurecimento psicológico, frequentemente causa certa susceptibilidade à instabilidade emocional que pode levar ao consumo de drogas ou álcool, problemas mentais como esquizofrenia ou distúrbios alimentares (como anorexia e bulimia), e a problemas sociais como a gravidez adolescente. Além disso, cientistas da Universidade da Califórnia em Los Angeles e do Instituto Nacional de Saúde Mental, ambos nos EUA, descobriram, usando técnicas de ressonância magnética, que cérebros adolescentes mudam drasticamente, inclusive com redução de massa cinzenta e aumento do volume de massa branca, o que poderia explicar boa parte dos desvios mencionados. Cabe salientar, entretanto, que estes problemas não são exclusivos de adolescentes, e que nem todas as pessoas nessa fase estão sujeitas a eles.
A Psicologia Positiva é frequentemente trazida a termo quando discutimos a psicologia adolescente. Foi observado um grupo surpreendentemente grande de adolescentes entediados, desmotivados e pessimistas quanto a seus futuros. A aproximação pela Psicologia Positiva tenta acender suas chamas interiores, auxiliando-os a desenvolver destrezas complexas dando carga às suas vidas, tornando-se socialmente competentes, compassivos e adultos psicologicamente vigorosos.
Significância social
Os adolescentes são um alvo cobiçado pelo comércio. Telemóveis, música contemporânea, jogos eletrónicos e roupas "da moda" são populares entre adolescentes, desde os últimos anos do século XX. Da mesma forma, a propaganda utiliza a imagem do próprio adolescente para vender seus produtos, buscando mostrar a idéia de jovialidade, mudança e independência.
Em muitas culturas há cerimônias que celebram a passagem da adolescência ao mundo adulto, geralmente ocorrendo na adolescência. Por exemplo, a tradição judaica considera como adultos (membros da sociedade) os homens aos 13 e as mulheres aos 12 anos de idade, sendo a cerimônia de transição chamada Bat Mitzvah para as garotas e Bar Mitzvah para os rapazes. Os jovens católicos de ambos os sexos recebem o sacramento da Crisma por volta da mesma idade. No Japão a passagem para a idade adulta é celebrada pelo Seijin Shiki (ou “cerimônia adulta” em tradução literal), marcando o Genpuku ("de idade a" ou "de maior", do japonês). Em África, muitos grupos étnicos indígenas praticam ritos de iniciação, por vezes associada à circuncisão masculina ou feminina, esta com aspetos que têm sido postos em causa, por alegadamente atentarem contra a saúde física ou mental das jovens, como a excisão do clitoris e a infibulação.
Questões de instância legal
Em muitos países, pessoas maiores de uma certa idade (18 anos, em vários casos, apesar de variar de país a país) são legalmente considerados adultos. Pessoas que têm menos que essa delimitada idade podem ser considerados jovens demais para serem considerados culpados por crime. Isto chama-se defesa da infância. O direito a votar em eleições é dado a pessoas com idade mínima entre 16 e 21 anos, em muitos países.
A venda de certos produtos como cigarros, álcool, filmes e jogos eletrônicos com conteúdo pornográfico ou violento é proibido a menores de idade. Tais restrições de idade variam de país a país. Na prática, é possível encontrar pessoas que tiveram contato com estes produtos antes da maioridade.
Puberdade
A puberdade é um período que ocorre mudanças biológicas e fisiológicas. É neste período que o corpo desenvolve-se fisicamente e mentalmente tornando-se maduro e o adolescente fica capacitado para gerar filhos.
Sexo entre adultos e adolescentes
A relação sexual entre adultos e adolescentes é regulada pelas leis de cada país referentes à idade de consentimento. Alguns países permitem o relacionamento a partir de uma idade mínima (13 anos na Espanha, 14 no Brasil, Portugal, Itália, Alemanha e Áustria, 15 na França e Dinamarca, 16 em Noruega). Para além das restrições legais, a questão é muitas vezes tratada como um problema social, chegando alguns setores da sociedade a pregar a abstinência sexual nesta faixa etária.
Um exemplo de relacionamento com grande diferença de idade foi dramatizado no romance Lolita, de Vladimir Nabokov levado ao cinema pela primeira vez por Stanley Kubrick em 1962.
No Japão, o termo joshi-kousei (女子高生) indica as estudantes femininas de ensino médio e é usado por garotas de 16 a 18 anos. Elas são frequentemente notadas por suas obsessões por roupas, cultura pop e telefones celulares. A prostituição por parte delas, chamada enjo kosai (援助交際), tornou-se uma preocupação social japonesa a partir da década de 1990. O problema da prostituição juvenil e mesmo infantil é aliás preocupação em muitas sociedades.
Pornografia envolvendo pessoas abaixo de certa idade (geralmente 18) é também considerado inaceitável e é proibido na maioria dos países.
Sexo entre adolescentes
Os adolescentes também muitas vezes praticam relacões sexuais sem proteção, o que leva por vezes à gravidez indesejada. Isso ocorre por conta da falta de informação que os jovens possuem.
Para evitar essa gravidez precoce, que pode causar graves problemas de saúde nas jovens cujo corpo não se encontra ainda preparado para isso, é essencial a conversa dos pais com seus filhos e a transmissão de informação científica adequada nas escolas e outros centros de jovens.
Emancipação de Menores
A emancipação de menores é um mecanismo legal através do qual uma pessoa abaixo da idade da maioridade adquire certos direitos civis, geralmente idênticos àqueles dos adultos. A extensão dos direitos adquiridos, assim como as proibições remanescentes, variam de acordo com a legislação local.
Porém, ainda que esteja emancipado, o menor de idade de 18 anos não comete crime e sim ato infracionário; ou seja, o emancipado abaixo de 18 anos é penalmente imputável.
Moda










A moda na adolescência é, em geral, característica de cada cultura e, muitas vezes, denota a vontade dos jovens em se mostrarem diferentes dos adultos. Nos primeiros anos do século XXI, muitos rapazes passaram a usar camisetas (ou camisas pólos) combinadas com jeans largas e postas para baixo mostrando as suas cuecas boxer. As garotas usam roupas mais apertadas e curtas do mesmo gênero pois assim sentem-se diferentes. Como calçado, a opção são os tênis (a maioria para meninos) e salto alto para meninas assim, podem ser mais elegantes e dentro da moda.
Relação sexual humana
O ato sexual ou relação sexual é a denominação geral dada à fase em que dois animais com reprodução sexuada, mais especificamente o ser humano, realizam a acção física de junção dos seus órgãos sexuais, originalmente para a transmissão do gameta masculino ao feminino. Contudo, nem sempre tem uma função reprodutiva.
A relação sexual humana pode ser dividida em preliminares,[1] ocorrem antes do ato sexual e o ato sexual propriamente dito. As preliminares, diminuem a inibição e aumentam o conforto emocional dos parceiros e também podem levar à excitação sexual dos parceiros, resultando na ereção do pênis e na lubrificação natural e dilatação da vagina. O ato sexual permitir que se alcance uma satisfação sexual, preferencialmente mútua, ou o orgasmo, existindo uma ampla possibilidade da incompreensão da forma que o ato sexual se apresenta e seus objetivos são diversos e conflituosos.
O ato sexual propriamente dito pode ser compreendido como todas as formas de atividade sexual, como as variedades de sexo onde ocorre a penetração, como o sexo vaginal e o sexo anal, assim como todo tipo de sexo não-penetrativo.
A relação sexual tipicamente representa um poderoso papel no relacionamento humano, sendo em muitas sociedades normal aos pares terem atividades sexuais freqüente, enquanto usam contraceptivos, como forma de compartilhar o prazer, reforçando e fortalecendo sua ligação emocional através do sexo. Seu objetivo primordial era a reprodução e continuidade da sobrevivência da espécie humana, é freqüentemente praticada por prazer e/ou como uma expressão de amor e intimidade emocional.

Coito de Homem e Mulher Hemisseccionados
Coito - o ato sexual.
Coitado - há quem afirme que esta palavra teria sido um termo empregue no Brasilséculos quando um indivíduo do sexo masculino era violentado sexualmente, em analogia a um coito praticado entre um homem e uma mulher. Alguns dicionaristas rejeitam esta afirmação, remetendo a origem da palavra ao latim "coita", que significa "mal, desgraça e aflição", que disso resulta".[carece de fontes?]
Reprodução sexual
Coito é o método reprodutivo básico dos seres humanos. Durante a ejaculação, que geralmente acompanha o orgasmo masculino, uma série de contrações musculares injeta o sêmen que contem os gametas masculinos conhecidos como celular espermáticas ou espermatozóides do pênis para o interior da vagina. A rota subseqüente do esperma da cavidade da vagina é através do Fórnix para dentro do útero, e então até as trompas de falópio, ocorrendo a fecundação no seu último terço. Se o orgasmo da fêmea ocorrer durante ou após a ejaculação masculina, a correspondente redução temporária do tamanho do canal vaginal e as contrações do útero podem ajudar o esperma a alcançar as trompas de falópio, embora o orgasmo feminino não seja necessário para que ocorra a gravidez. Quando um oócito II da fêmea está presente nas trompas de falópio, o gameta masculino junta com o oócito II tendo por resultado a fertilização e a formação de um embrião. Quando um embrião alcança o útero, este implanta-se no revestimento interno do útero, conhecido como endométrio e uma gravidez começa.
Funções do sexo além da reprodução

Os seres humanos, os bonobos e os golfinhos são as espécies que praticam o sexo não-reprodutivo, com a finalidade de se obter prazer. Os três têm atividades heterossexual mesmo quando a fêmea não está no cio, isto é, em um ponto de seu ciclo reprodutivo apropriado para o iniciar uma gravidez bem sucedido. (Estas três espécies, e outras, são sabidas também terem atividade com comportamentos homossexual.).
Tanto os seres humanos quanto bonobos têm fêmeas que passam pelo período de ovulação relativamente despercebidamente, devido à falta de sinais evidentes, de modo que os parceiros masculinos e fêmeas geralmente não sabem quando exatamente é período fértil. Uma razão possível para esta característica biológica distinta pode ser a formação de fortes ligações emocionais entre os parceiros sexuais, importantes para interações sociais e, no exemplo dos seres humanos, a parceria a longo prazo seria melhor que a reprodução sexual imediata.
Os seres humanos, os bonobos e os golfinhos são todos animais sociais inteligentes, cujo o comportamento cooperativo prova ser em grande parte mais bem sucedido do que aquele de indivíduo solitários. Nestes animais, o uso do sexo evoluiu além da reprodução, aparentemente para servir a funções sociais adicionais. O sexo reforça ligações sociais íntimas entre os indivíduos para dar ordem a estruturas sociais maiores. A cooperação resultante incentiva as tarefas coletivas que promovem a sobrevivência de cada membro do grupo.
Alguns autores apresentam três potenciais vantagens da atividade sexual nos seres humanos, que não são mutuamente exclusivas: reprodutiva, relacional e recreativa. Quando ocorreu o desenvolvimento da pílula e de outros fármacos de elevada eficácia na contracepção durante e após o século XX aumentou-se a capacidade da população de segregar estas três funções, embora elas ainda se sobreponham bastante e em padrões complexos. Por exemplo: um casal fértil pode manter relações utilizando métodos de contracepção para experimentar não somente o prazer sexual (recreacional), mas também meios de intimidade emocional (relacional), assim fazendo seu relacionamento mais estável e mais capaz de sustentar crianças no futuro (reprodutivo adiado). Este mesmo casal pode enfatizar aspectos diferentes do ato sexual em ocasiões diferentes, sendo alegres durante um episódio sexual (recreacional), experimentando a conexão emocional profunda em uma outra ocasião (relacional), e mais tarde, após terem interrompido a contracepção, procurando conseguir a gravidez (reprodutivo, ou reprodutivo e relacional mais prováveis).
Dificuldades do coito
Quando há uma estimulação eficaz do penis, determinadas formas de coito são muito menos eficazes do que a estimulação do clitóris, o centro do orgasmo da fêmea, porque é pequeno e exterior à vagina. Até 70 por cento (em 1974) das mulheres raramente ou nunca conseguem o orgasmo durante o coito sem estimulação direta e simultâneo do clitóris com os dedos ou o outro instrumento. A maioria das mulheres que requerem tal estimulação direta, ou ignoram ou negligenciam que este fato já é vistos como um dos sinais comuns da anorgasmia feminina.
Anorgasmia é a falta do orgasmo durante a estimulação de outra maneira prazerosa ou, em casos mais graves, em nenhuma circunstância. É muito mais comum nas mulheres do que homens. A situação pode ser relacionada a um desconforto ou uma aversão psicológica ao prazer sexual, ou a uma falta de conhecimento básico de que a mulher julga ser fisicamente satisfatório e o que iria, provavelmente, resultar no orgasmo. O sentido de vergonha, ou o sentimento que ela "deve" alcançar sempre o clímax podem complicar o problema, junto com sentimentos de vergonha da parte de seu parceiro, que pode acreditar que não a excita suficientemente. A masturbação é um método bem encorajador para que uma mulher explore seu corpo e descubra o que a faz se sentir bem. A ausência do parceiro pode remover o sentido de ansiedade do seu desempenho e permitir que a mulher relaxe e aprecie. Boa comunicação e paciência são essenciais em ajudar uma mulher anorgásmica a conseguir o orgasmo.
Alguns homens sofrem de disfunção erétil, pelo menos ocasionalmente. Para casos em que a disfunção erétil é causada por circunstâncias médicas, há drogas que podem ser prescritas por um médico como Sildenafila, Tadalafila, e Vardenafila, e que já estão disponíveis, entretanto, é importante advertir que o uso desnecessário dessas drogas pode causar problemas sérios como ataque cardíaco, cefaléia e rubor facial, devido a ocorrência de vasodilatação. Além disso, usar uma droga para neutralizar o sintoma - disfunção erétil - pode mascarar o problema sem o resolver, além de agravar o quadro clínico, causando complicações no tratamento.
A disfunção sexual mais comum nos homens é a ejaculação precoce.
O vaginismo é enrijecimento involuntário da musculatura do assoalho da pélvis , fazendo o coito ser agonizante, doloroso, e às vezes impossível.
Dispareunia é um termo médico que significa uma atividade sexual dolorosa ou incômoda, mas não especifica a causa.
Ao contrário de algumas outras atividades sexuais, o coito vaginal raramente sofreu tabu na regiões religiosas ou por autoridades do governo, porque a procriação é de natureza essencial à continuação à espécie ou de toda a linha genética particular, que a confere um caráter positivo, e certamente, permitiu a maioria de sociedades de continuar a priorizá-la. Muitas das culturas que proibiram a atividade sexual inteiramente já não existem; uma exceção é os Shakers, um seita do cristianismo que tem quatro divisões na sua corrente. Há, entretanto, muitas comunidades dentro das culturas que proíbem seus membros de ter qualquer tipo de atividade sexual, especialmente membros de ordens religiosas e os sacerdotes da Igreja Católica Apostólica Romana e monges budistas. Dentro de algumas ideologias, o coito foi considerado a única atividade sexual "aceitável". As estritas relações que designam o que é "apropriado" e o que é "inapropriado" nas atividades sexuais esteve presente na cultura humana para centenas dos anos. Estes incluíram proibições de contra às posições específicas, mas mais frequentemente de encontro:
Coito entre os parceiros que não são casados (este é referido às vezes como fornicação)
Coito onde uma pessoa casada faz sexo com alguém que não seja o cônjuge (chamado adultério ou sexo extra-conjugal)
Coito entre parceiros que não são casados em troca de uma retribuição (chamada prostituição).
Coito entre parceiros do mesmo sexo (chamado homossexualidade)
Coito com um parente próximo (chamado incesto).
Coito com um criança (chamadas pedofilia).
Coito entre parceiros de espécies diferentes (chamadas bestialismo ou zoofilia).
As maiores controvérsias ocorrem em algumas sociedades onde há ou haviam tabus (sociais, religiosos e às vezes legais) contra as relações sexuais entre pessoas de origens étnicas, tribais ou de classes sociais diferentes (por exemplo, castas).
Algumas culturas e religiões, tais como o islamismo e o judaísmo, proíbem o coito durante o período da menstruação de uma mulher, pois seus textos sagrados o proíbem especificamente.
Pelo púbico
Os pêlos púbicos, ou pêlos pubianos, vulgarmente conhecidos também como pentelhos ou pintelhos (palavra considerada calão em Portugal) entre outros nomes, são pêlos grossos localizados na região frontal da pelve, acima e à volta dos órgãos sexuais masculino e feminino. No sexo feminino a região onde ocorre é denominada de monte de Vênus, monte por ser mais elevado devido ao osso púbico.
Sua função primordial na espécie humana pode ter sido a proteção dos órgãos sexuais contra o frio. Uma função secundária, observada em alguns estudos, é o estímulo pelo atrito durante o ato sexual. A espécie humana é dotada de uma capacidade raramente detectada em mamíferos de sentir prazer em relações sexuais, e atribui-se a isso o sucesso reprodutivo dos humanos sobre outras espécies do mesmo porte, e os pêlos púbicos podem ter exercido influência positiva nesse aspecto.
Alguns grupos étnicos possuem por característica a ausência destes pêlos na maioria dos indivíduos. Em certas culturas, os pêlos são mal vistos, e têm seu crescimento controlado ou mesmo erradicado. É comum as mulheres depilarem a região com cera quente ou até mesmo rasparem com lâminas. Alguns homens também se utilizam dessas técnicas de retirar os pêlos. Em algumas sociedades, os pêlos são vistos como um potencial atrativo visual no ato sexual, e recebem tratamento estético especial, sendo cortados de formas e estilos extravagantes, ou mesmo tingidos com cores aberrantes.


Gónada




Em biologia, chamam-se gônadas) aos órgãos onde os organismos multicelulares (ou metazoários) produzem as células sexuais (Gametas) necessárias para a sua reprodução.
As gônadas dos animais são o ovário (gônada feminina) e o testículo (gônada masculina).
Além da sua função reprodutiva, as gônadas são também glândulas do sistema endócrino, responsáveis pela produção de hormônios sexuais.
Hormônios Sexuais
As gônadas são glândulas reprodutivas: os testículos e os ovários. Os hormônios secretados são geralmente anabólicos, isto significa que promovem anabolismo, a fase construtiva do metabolismo.
Testosterona
Os testículos secretam andrógenos, dos quais a testosterona é a mais importante. Ela é responsável pelo desenvolvimento das características sexuais secundárias masculinas e pela espermatogênese. Ela é também essencial para o crescimento normal, desenvolvimento e maturação do sistema esquelético masculino. Outro papel importante dos andrógenos é o crescimento músculo-esquelético.
Os efeitos andrógenos da testosterona são responsáveis, em parte, pela retenção da proteína muscular e hipertrofia muscular observados durante o treinamento de força.
A testosterona exógena aumenta a massa muscular esquelética, mas não o tecido conjuntivo e, por desequilíbrio mecânico, podem ocorrer lesões. Além disso, por feedback negativo pode causar o bloqueio da produção de espermatozóides (longo prazo) produzindo esterilidade e alteração das características sexuais secundárias: perda de pêlos, alteração da voz, aumento das glândulas mamárias.
Estrogênio e Progesterona
Os ovários secretam dois tipos de hormônios: estrogênio e progesterona. O estrogênio promove desenvolvimento das características sexuais secundárias femininas, a fase proliferativa do ciclo menstrual, oogênese e ovulação e muitas mudanças durante a gravidez. A progesterona promove a fase secrecional (lútea) do ciclo menstrual, preparação do útero para gravidez e preparação das mamas para lactação.
O treinamento intenso, pode diminuir muito a porcentagem de gordura diminuindo a produção de esteróides (estrógeno e progesterona) não ocorrendo o espessamento do endométrio (parede interna do útero) e a menstruação (amenorréia atlética). Também pode ocorrer a esterilidade temporária.